Página Inicial | QUINTA-FEIRA, 03 DE OUTUBRO DE 2024
Postada por: Jr Lopes dia 20/06/2014
Mais peças de artesanato de Naviraí irão para a Copa do Mundo
Compartilhar Notícia
Essa será a segunda remessa de peças produzidas através do bagaço da cana que irá para uma das sedes da Copa (Foto: Folha de Naviraí/Jr Lopes)


O artesanato produzido em Naviraí, especialmente as peças que são criadas através do bagaço da cana, está em alta e segue fazendo sucesso em exposições que acontecem em algumas capitais que estão sediando jogos da Copa do Mundo de 2014. Inicialmente o grupo de artesãs de Naviraí enviou, a convite da organização da Copa, dezenas de peças para as cidades de Brasília-DF e Fortaleza-CE. Agora estão em fase final outras peças artesanais que irão para Salvador-BA. O grupo formado por sete artesãs está se empenhando para finalizar e enviar até o final desta semana as peças que foram encomendadas.


As peças artesanais compõem basicamente a linha abstrata (porta copos, fruteiras, entre outras), linha iconografia de indígenas do Mato Grosso do Sul (gamelas, tachos, petisqueiras, fruteiras, etc), linha natureza (peixes, tatus, tucanos, folhas de mamona e bananeira) e a linha decorativa (mandalas de vários tamanhos e cores).
Além de enviar peças artesanais para sedes de Copa do Mundo as artesãs, que contam com apoio da Prefeitura Municipal através da Fundação Cultural de Naviraí, também estão com encomendas da cidades de Barueri-SP, São Paulo (Vila Madalena), Maceió-AL e para um Shopping Center de Campo Grande-MS.


Apesar do sucesso conquistado nos últimos meses as coordenadores do grupo [Cássia Tonelli, Virgínia Moreira e Inês Alves] destacam que as peças são comercializadas a preços populares, entre R$ 10,00 e R$ 90,00.


– Qualquer pessoa pode adquirir para ter em casa ou para presentear um amigo ou familiar. Quem recebe certamente vai adorar – diz Cássia Tonelli.


Criado acerca de dois anos e meio, o grupo de artesãs da Fundação Cultural utiliza em média 1.500 quilos de bagaço de caca por ano, subproduto que serve de matéria prima para as peças que hoje rodam o Brasil e com a Copa do Mundo devem atravessar fronteiras e ir para outros países.


– Hoje já temos um norte de como criar e onde comercializar as peças. Fizemos oficina no Sebrae e tivemos um acompanhamento de um design alemão que deu o toque final que precisávamos – explica Cássia Tonelli à Folha de Naviraí.


Fonte: Folha de Naviraí







Naviraí Diário | Todos os Direitos Reservados