A CCR MS Via, a empresa que ganhou a concessão da BR-163 por 30 anos, vai contratar 10 empresas para dar uma nova cara para a rodovia. Os trabalhos, que devem começar no final da primeira quinzena deste mês, vão contar com 2 mil a 3 mil operários, segundo o diretor de operações da empresa, Juvêncio Pires Terra.
O grupo pretende concluir a contratação das empreiteiras na próxima semana. Os trabalhos iniciais serão para capinar as margens, trocar as placas velhas, tapar buracos e acabar com as depressões. “O objetivo é dar mais segurança ao tráfego”, explica o dirigente.
Ele faz um apelo aos usuários dos 847 quilômetros da estrada: vão ter que ter paciência porque serão várias frentes de obras ao mesmo tempo. Os trabalhos de duplicação vão ter início em maio.
A meta da concessionária é concluir a duplicação de 81 quilômetros, que representa 10% do total e permite a cobrança de pedágio, em 15 meses. O contrato prevê a execução deste projeto em 18 meses. A cobrança do pedágio médio de R$ 4,38 a cada 100 quilômetros começa em setembro e deverá ter reajuste pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
O licenciamento ambiental está sendo feito pela Empresa de Projetos e Logísticas do Governo Federal, que tem um ano para entregá-lo à MS Via. A ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) coordena o processo para evitar atrasos na duplicação, que será concluída em cinco anos e terá investimento de R$ 5 bilhões.
Desde a assinatura do contrato, segundo Terra, a empresa priorizou a elaboração e desenvolvimento de projetos e licitação de empresas para coordenar as obras.
Inicialmente, os trabalhos devem criar até 3 mil empregos. No entanto, segundo Juvêncio Pires Terra, os operários vão ser contratados diretamente pelas empresas envolvidas nos trabalhos.
A MS Via vai contratar de 500 a 600 pessoas ainda neste ano, quando passará a oferecer atendimento ao usuário na rodovia, como assistência mecânica e socorro médico. Na segunda fase, serão contratados pessoas para operacionalizar as nove praças de pedágio que serão instaladas entre as divisas de Mato Grosso do Sul com o Paraná e Mato Grosso.
Fonte: Campo Grande News