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Postada por: Jr Lopes dia 24/09/2013
Bancários em greve pedem apoio dos deputados de MS
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Em greve desde quinta-feira (19) em Mato Grosso do Sul, bancários estiveram nesta terça-feira (24) na  Assembleia Legislativa para pedir apoio aos deputados estaduais. A presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região (SEEB-CG), Iaci Terezinha Rodrigues de Azamor Torres, ocupou a tribuna durante a sessão e falou sobre a paralisação.


Segundo informações da Assembleia Legislativa, o deputado Pedro Kemp (PT) deve apresentar na quinta (25) uma moção, em nome do legislativo sul-mato-grossense, em apoio às reivindicações da categoria.


Segundo Iaci, na segunda-feira (23), o número de agências bancárias em greve em Campo Grande e nas outras 27 cidades da base do sindicato subiu de 71 para 87. Iaci afirmou que o aumento da adesão representa a 'evolução natural da paralisação', que busca atingir o maior percentual possível de agências bancárias.


Nesta tarde  o sindicato dos bancários participa de uma manifestação pelas ruas do Centro da cidade em apoio a funcionários dos Correios, que também estão em greve desde quarta (18). O objetivo, segundo o SEEB-CG, é unir forças entre as duas paralisações.


Ainda conforme a entidade, Mato Grosso do Sul tem seis sindicatos regionais, com sede nas cidades de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Ponta Porã e Naviraí. Todos aderiram à greve nacional da categoria, diz o sindicato.


Reivindicações


Segundo o SEEB-CG, a proposta da categoria foi entregue à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no dia 1º de agosto de 2013, mas as negociações não avançaram. Os bancários decidiram pela paralisação no dia 12 de setembro após falta de acordo com a federação. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 11,93% e a Febraban apresentou proposta de 6,1%.


Além do aumento de 11,93%, os bancários também reivindicam participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários, mais R$ 5.553,15; piso de R$ 2.860,21; auxílios-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 678 ao mês para cada; melhores condições de trabalho, plano de cargos, carreiras e salários para todos os bancários, auxílio-educação para graduação e pós-graduação. Outra exigência da categoria é a prevenção contra assaltos e sequestro, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.


Fonte: G1-MS







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