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Postada por: Jr Lopes dia 23/09/2013
Léo Matos vê na CPI, chance de cobrar mais ajuda para saúde de Naviraí
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Prefeito de Naviraí foi o único convocado para esclarecimentos na Comissão (Foto: Divulgação)


O prefeito de Naviraí Léo Matos (PV) considera que sua participação na CPI da Assembleia Legislativa, que investiga possíveis irregularidades nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) nos 11 maiores municípios de MS, será a oportunidade não só de apontar falhas, mas a falta de apoio que o município deixou de receber nas últimas duas décadas. O Prefeito será sabatinado pelos membros da Comissão nesta segunda-feira (23), atendendo a indicação do Deputado Onevan de Matos (PSDB).


“Estou na prefeitura a menos de um ano e não sou responsável por um possível atraso de décadas” diz, ao questionar o fato de ter sido o único chefe do executivo convocado para depor. Para os demais parlamentares que integram a CPI os esclarecimentos prestados pelos técnicos da Prefeitura de Naviraí já tinham sido suficientes, mas o Deputado Onevan insiste em que prefeito seja também ouvido.


O fato de ter um hospital público, cujos repasses são feitos direto do Ministério para o custeio dentro dos diversos programas livram Naviraí de problemas. A prestação de contas é muito rigorosa e a contra partida da Prefeitura é duas vezes maior do que o a lei determina. Na maioria dos casos as irregularidades são verificadas nos municípios que contratam o serviço do SUS de hospitais particulares.


Durante a oitiva feita em Naviraí no final do mês passado os deputados também constataram que o funcionamento dos PSFs é exemplar em Naviraí. De acordo com a gerente de saúde Anelize Andrade e a ex titular da pasta Cristina Gradella, os médicos cumprem a risca a carga horária uma vez que se dedicam unicamente a essa função sem dividir o trabalho com outra unidade. “Essa informação é surpreendente, pois em todos os municípios onde estivemos a reclamação é de que os médicos não cumprem a carga horária. Precisamos levar esse projeto para as outras localidades”, disse o deputado estadual Amarildo Cruz, presidente da CPI.


A CPI da Saúde foi criada no dia 23 de maio deste ano. Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos. A Comissão Parlamentar de Inquérito tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses.


Fonte: Assessoria







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