No Rio Grande do Sul, houve registro do fenômeno em São José dos Ausentes, que teve mínima registrada de 0,6ºC (Foto: Agencia RBS)

A massa de ar polar que está no Sul do Brasil somada a alta umidade do ar possibilitou a primeira neve do ano na região nesta segunda, dia 22. No Rio Grande do Sul, houve registro do fenômeno em São José dos Ausentes, que teve mínima registrada de 0,6ºC, Erechim, com 1ºC, Frederico Westphalen alcançou 2,8°C, e Bom Jesus e Bento Gonçalves tiveram 1,3°C.

Em Santa Catarina, moradores e turistas de Chapecó, onde fez 2°C e São Joaquim, com -0,5°C, também presenciaram neve nesta segunda, dia 22. Os valores mais baixos foram registrados em Ausentes e São Joaquim, com -0,6°C e -0,5°C, respectivamente.

Outras cidades gaúchas registraram temperaturas bastante baixas, mas como o tempo está seco, não houve neve. Como é o caso de Canguçu, onde os termômetros marcaram -1°C, mas por conta dos ventos a sensação térmica chegou a -8°C. Em Caçapava do Sul, a mínima foi de -0,5°C, mas ventava mais forte no momento e a sensação chegou a -9,6°C. A sensação térmica ficou negativa na maioria das cidades gaúchas e pelo menos 12 municípios tiveram recorde de frio hoje.

Entre elas estão: Santiago com -0,2°C, Dom Pedrito com 0,6°C, Santo Augusto com 0,7°C, Palmeira das Missões com 0,9°C, Alegrete com 1°C e Passo Fundo com 1,3°C. A tarde segue gelada em todo o Rio Grande do Sul, com máxima de apenas 7°C na serra e dos 10°C em grande parte do Estado.

Segundo previsão da Somar Meteorologia, nesta terça, dia 23 o frio aumenta ainda mais e novamente há risco de neve nos três Estados. As mínimas ficam próximas de -3°C no norte, centro e oeste do Rio Grande do Sul, interior de Santa Catarina e no centro, oeste e sul do Paraná. À tarde, a máxima não passa dos 9°C entre o centro do Rio Grande do Sul e o centro do Paraná.

Até pelo menos a sexta-feira, o frio prosseguirá em toda a Região Sul, com mínimas próxima de 0°C. De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, uma nova onda de frio é esperada a partir de 30 de julho, mas bem menos intensa que a atual.

Fonte: SOMAR METEOROLOGIA