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Postada por: Jr Lopes dia 11/12/2009
11 de dezembro, Dia do Engenheiro e do Arquiteto: desafios e oportunidades
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Dia 11 de dezembro é dedicado aos engenheiros e arquitetos, que juntos, somam mais de um milhão de profissionais em todo o Brasil, respondendo por 70% do Produto Interno Bruto. Mato Grosso do Sul  conta com mais 10 mil engenheiros e arquitetos atuando nas mais diversas áreas da tecnologia.


Para o próximo ano, os profissionais terão o desafio de reerguer a economia mundial após a crise, sempre atentos às questões do desenvolvimento sustentável, da justiça social e da ética. O momento, no entanto, mostra-se com grandes oportunidades. A construção civil,  alavancada principalmente pelo mercado imobiliário e impulsionada pelo programa habitacional  Minha Casa, Minha Vida,  vem gerando uma grande demanda de mão de obra.


Por outro lado, as obras de infraestrutura realizadas tanto pelos governos municipais e estaduais, quanto pelo federal, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, geram  investimentos, com excelentes oportunidades, tanto para profissionais quanto para as empresas que atuam com obras públicas.


O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de MS (Crea-MS), engenheiro Jary Castro acredita que de forma geral, o ano de 2010 será muito promissor. “Os investimentos em obras de infraestrutura devem se traduzirá em oportunidades de trabalho  para engenheiros e arquitetos e também para as empresas do setor”, completa.


Os arquitetos e urbanistas, por sua vez, vêm empreendendo um grande esforço, tanto junto aos municípios como às Secretarias de Desenvolvimento Urbano e ao Ministério das Cidades, a fim de efetivar os princípios preconizados pelo Estatuto das Cidades, defendendo a discussão participativa de Planos Diretores.


O  arquiteto Bosco Delvízio é coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e ressalta que os profissionais dessa área terão que se qualificar cada vez mais para atender as demandas da sociedade no que diz respeito à qualidade de vida urbana e recuperação das áreas esquecidas da cidade, como os centros antigos, por exemplo.


“Os profissionais da  arquitetura terão  que assumir cada vez mais as responsabilidades de suas decisões técnicas, tomando-as conscientemente, distanciadas de  modismo. É preciso concebermos espaços adequados, tanto na sua produção quanto aplicação, utilizando sempre materiais de uso sustentáveis, nos adequando às formas que nos permitem racionalizar energia, por exemplo”, completou.


Fonte: Crea-MS







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