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Postada por: Andrey Vieira dia 09/12/2009
PF cumpre 17 mandados de prisão em São Paulo e MS
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A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira 17 mandados de prisão e desarticulou uma quadrilha de traficantes internacionais de Mato Grosso do Sul e São Paulo que possui ligações com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A ação foi desencadeada em Mato Grosso do Sul, nas cidades de Ponta Porã e Dourados e em São Paulo, nas cidades de Jundiaí, Mirandópolis, São José do Rio Preto, Taubaté, Cabreúva e Campinas.


As prisões foram feitas através da Operação Sede Campestre que envolveu 50 policiais federais em MS e SP e que foi coordenada pela Polícia Federal em Ponta Porã e pela Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande. Os nomes dos presos não foram divulgados.


Segundo informações da PF, a quadrilha era formada por brasileiros e paraguaios. Eles agiam em Pedro Juan Caballero, Ponta Porã e São Paulo, onde a droga era recebida por membros do PCC que distribuíam os entorpecentes para São Paulo e Rio de Janeiro.


Em Ponta Porã, o principal integrante da organização utilizava-se de uma farmácia como fachada para realizar a movimentação financeira da organização com o objetivo de ludibriar a ação policial. Em outra ocasião, ele já havia sido preso em flagrante também pela Polícia Federal em um carregamento de 800 kg de cocaína.


Na operação Sede Campestre, além das 17 prisões, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal de Ponta Porã, que também realizou o bloqueio de contas correntes dos integrantes da organização.


Em Mato Grosso do Sul, os mandados foram cumpridos nas cidades de Ponta Porã e Dourados; em São Paulo, foram cumpridos nas cidades de Araçatuba, Campinas, Jundiaí, São José dos Campos e São José do Rio Preto.


Segundo a Polícia Federal, as investigações tiveram início há mais de sete meses e já haviam resultado na prisão de vários integrantes do “esquema”, onde 14 pessoas foram presas, seis veículos apreendidos e grande quantidade de entorpecente e produtos foram apreendidos.


O nome da Operação faz alusão a um “camping” no interior do estado de São Paulo onde a cocaína era recepcionada e armazenada em Chalés, onde ela era  “batizada” (misturada com outras substâncias) pelos membros da organização.


Fonte: MidiamaxNews







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