A publicação da Resolução da Diretoria Colegiada 07, da Anvisa, passou a valer em fevereiro e, agora, as Unidades de Terapias Intensiva (UTI's) dos hospitais do Brasil devem se adequar às novas regras, que estabelecem padrões funcionamento que vão reduzir os riscos aos pacientes, visitantes e profissionais.

Entre outras medidas, a agência reguladora, vinculada ao Ministério da Saúde, determina número mínimo de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas especialistas em medicina intensiva; e a quantidade de equipamentos por leitos e materiais para minimizar o risco a pacientes críticos.

Em Mato Grosso do Sul, 23 hospitais contam com UTI’s. Conforme o presidente da Federação Nacional dos Médicos em MS, o médico João Batista Botelho de Medeiros, o número de profissionais do Estado é suficiente para atender as determinações do Ministério da Saúde. “Temos médicos suficientes habilitados para atuar em UTI’s, antes mesmo da Anvisa determinar”, afirma.

Quanto aos equipamentos, representantes da Secretária de Estado de Saúde (SES), farão uma reunião com diretores dos hospitais, no próximo dia 21, para averiguar as condições das unidades. Caso seja verificada alguma irregularidade quanto aos equipamentos e procedimentos, será estipulado, durante o encontro, um prazo para adequação, a ser cumprido mediante um termo de compromisso com a SES.

A resolução foi publica em fevereiro de 2010, e estabelecia três anos para as UTI’s implantarem as mudanças, elaborada com base em solicitações da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).

Fonte: Midiamaxnews