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Postada por: Andrey Vieira dia 16/10/2012
ONU diz que Bolsa Família é referência mundial no combate à fome
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As políticas do governo federal de combate à fome e à miséria são destaques no relatório Estado da Insegurança Alimentar em 2012 no Mundo, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e divulgado nesta semana.
O documento afirma que, nos períodos de 1990/92 e 2010/12, o Brasil reduziu de 14,9% para 6,9% o percentual da população brasileira subnutrida.


Segundo o relatório, o números de pessoas que passam fome ou sofrem de desnutrição nos países de língua portuguesa, como Brasil, Angola (África) e Moçambique (África), caíram no período de 1990 a 2012.


A FAO também elogia, no documento, os programas sociais de combate à miséria, citando o Bolsa Família como uma experiência positiva para promover a capacitação econômica das comunidades.


Mesmo assim, cerca de 13 milhões de pessoas ainda enfrentam os efeitos da fome no Brasil e aproximadamente 870 milhões sofrem de subnutrição, segundo a organização. A média de subnutridos representa 12,5% da população mundial.


Para a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, as conclusões do relatório da FAO/ONU refletem os resultados das políticas de combate à fome e à miséria, desenvolvidas pelo governo federal.


Ela lembrou as ações de transferência de renda, como o Bolsa Família, de acesso à alimentação, ampliação do salário mínimo e estímulo à agricultura familiar que também promovem o crescimento econômico.


Por outro lado, Maya Takagi adiantou que o Programa Brasil sem Miséria tem por objetivo combater a desnutrição infantil, associada à extrema pobreza, presente nas áreas rurais, no norte do país, em comunidades indígenas e quilombolas.


Entre 1990 a 2012, o índice de famintos no mundo caiu de 18.6% para 12,5%; na América Latina desceu de 13,6% para 7,7% a população. Exceção para a África, onde a subnutrição passou de 175 milhões para 239 milhões de pessoas.


Fonte: Agência Brasil







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