As negociações envolvendo algodão em pluma permanecem em ritmo lento no mercado interno. Produtores consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) seguem focados no cumprimento de contratos e na finalização da colheita. A escassez da pluma de qualidade superior ainda é o principal empecilho para os negócios.
Para o pouco volume de algodão de qualidade superior e com testes de HVI disponível, vendedores estão firmes nos preços pedidos. Aqueles cotonicultores com necessidade de caixa imediato colocam à venda lotes pequenos, e ainda sem HVI, a preços inferiores.
Com a baixa oferta, indústrias com necessidade de pluma para o curto prazo pagam prêmio sobre o valor do Indicador Cepea/Esalq, além do ágio do tipo especificado. Mesmo assim, agentes de indústrias não conseguem encontrar vendedores dispostos a negociar.
Os poucos lotes disponibilizados para pronta-entrega são aqueles rejeitados por compradores que estão recebendo a pluma contratada antecipadamente. Entre 21 e 28 de agosto, o Indicador Cepea/Esalq com pagamento em oito dias subiu 1,95%, fechando a terça a R$ 1,659 por libra peso. No mês, o indicador acumula alta de 4,8%.
Fonte: Canal Rural