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Postada por: Jr Lopes dia 19/08/2012
Venda de carros novos aumenta de usados gera prejuízo em Mato Grosso do Sul
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Aumento na vendas de carros zero km foi constatato nos últimos meses (Foto: Divulgação)


A indústria automobilística teve o melhor mês de julho em vendas de automóveis e comerciais leves. Na comparação do mês entre os anos de 2011 e 2012, Mato Grosso do Sul registrou aumento de 33,24% nas vendas de veículos novos.


A alíquota foi zerada para carros 1.0 e caiu pela metade para modelos até 2.0, gerando redução média de 5 a 10% nos preços.


No acumulado do ano, de janeiro a julho, a alta foi de 8,06%, totalizando 26,538 mil veículos.


Conforme dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automores), em nível nacional, o aumento na venda de carros novos foi de 22,04%.


Ao todo, foram comercializados 364,2 mil veículos, incluindo caminhões e ônibus. É o segundo melhor resultado da história perdendo apenas para dezembro de 2010, com 381,5 mil unidades. No acumulado do ano, de janeiro a julho, a alta foi de 3,01%.


O setor acredita que agosto pode superar estes números, pois é o último mês de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).


Empregos


Conforme a Anfavea (associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), no mês de julho o setor abriu 147,7 mil novas vagas. Nos mesmo período de 2011, foram abertas 143,8 mil novos postos. De janeiro a julho deste ano foram registrados 1.019,9 milhão de novos empregos, enquanto em 2011 foram abertas 985,4 mil vagas.


Segundo Simone Oshiro, diretora da Associação Comercial de Campo Grande, o aumento no número de vagas de trabalho no setor “é relativo, pois no início do ano, muitos funcionários foram demitidos e a partir de maio, quando a redução do IPI começou a vigorar, começaram a serem abertas novas vagas.”.


O segmento de automóveis e comerciais leves, beneficiado pelo IPI reduzido desde maio, contabilizou 351,5 mil licenciamentos em julho, 22% a mais que julho do ano passado.


Seminovos


A venda de seminovos, como a redução e facilidades para aquisição do carro zero, teve queda de 20 a 30%. Cerca de 4,5 mil lojas de seminovos fecharam as portas em todo o país, entre março e julho, segundo a Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores).


A Federação aponta ainda que, em maio, os estoques estavam lotados de carros comprados por um preço superior. Isso prejudicou os comerciantes, pois tiveram que vender por um valor mais baixo.


Além do imposto menor, os revendedores avaliam que a restrição de crédito, provocada pela inadimplência, também contribuiu para a queda nas vendas.


Fonte: Midiamax







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