Mato Grosso do Sul não será beneficiado, de modo direto, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, anunciado ontem pelo Governo federal. Isso porque os R$ 8,43 bilhões, previstos no programa, são restritos à compra de equipamentos pesados, os quais não são produzidos pelo setor industrial sul-mato-grossense. Constam da relação, por exemplo, ônibus, furgões, vagões de trens, veículos blindados, caminhões e restroescavadeiras.
O anúncio, feito na manhã de ontem (27) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, objetiva reduzir os impactos da crise europeia e evitar a desaceleração acentuada da economia brasileira.
A relação de equipamentos a ser comprada pelo Governo federal é a seguinte: 8.570 ônibus (R$ 1,714 bilhões) para o programa Caminho da Escola; 3 milhões de unidades de mobiliário escolar (R$ 456 milhões); 8.000 caminhões para as Forças Armadas usarem em medidas de enfrentamento da seca (R$ 2,28 bilhões), 3.000 patrulhas agrícolas (R$ 870 milhões); 3.591 retroescavadeiras (R$ 650 milhões); 1.330 motoniveladoras (R$ 638 milhões); 50 perfuratrizes para poços em regiões afetadas pela seca (R$ 13,5 milhões); 2.125 ambulâncias (R$ 326,3 milhões); 1.000 furgões odontológicos (R$ 154,2 milhões); 160 vagões de trens públicos urbanos (R$ 721 milhões); 500 motocicletas para a polícia rodoviária (R$ 22,3 milhões); 40 veículos blindados para as Forças Armadas (R$ 342,4 milhões); e 30 veículos lançadores de mísseis (R$ 246 milhões).
Fonte: Correio do Estado