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Postada por: Andrey Vieira dia 19/04/2012
Policiais civis fazem paralisação de 24h e protestam por reajuste
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A categoria, que reúne investigador, escrivão, agende polícia científica e perito criminal atenderá com apenas 30% do expediente (para cumprir a lei) em todo o Estado (Foto: CG News)


Os policiais civis fazem paralisação por 24 horas, desde às 8 horas desta quinta-feira (19), para protestar contra a proposta de reajuste salarial oferecida pelo Governo do Estado. A categoria, que reúne investigador, escrivão, agende polícia científica e perito criminal atenderá com apenas 30% do expediente (para cumprir a lei) em todo o Estado.


O Campo Grande News esteve na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro nesta manhã e verificou que não havia ninguém procurando atendimento, visto que os policiais estavam na troca de plantão. O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Estado), Alexandre Barbosa, revelou que os policiais devem abordar as pessoas e perguntar o que procuram, justificando o porquê da paralisação. A maior concentração de atendimentos em Campo Grande está na Depac-Centro.


Os 1800 policiais da categoria recebem salário inicial de R$ 2.142,00. Segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Estado), Alexandre Barbosa, o governador ofereceu um reajuste de 8,13% e subiu para 9,15%, o que também não foi aceito, tendo em vista que a categoria luta por um aumento de até 25% até 2014, R$ 4 mil, iniciado por um percentual de 15% imediato.


Com faixas e até carro de som, boa parte dos policiais se concentram em frente a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro com dizeres: “salário da Polícia Civil de MS – Vergonha”, “Polícia Civil de MS, 20º pior salário do Brasil” e “Governo de Mato Grosso do Sul. Chega de descaso. Estamos parados por falta de estrutura”.


Os policiais afirmam que nas 24 horas de paralisação só terão andamento nas delegacias os casos de flagrante. Alexandre Barbosa alega que o Governo não dá valor aos policiais, mesmo tendo o menor índice de policial corrupto do País e atuando na fronteira.


Após o término da paralisação, os policiais pretendem iniciar a chamada tolerância zero, com o combate a crimes de menor potencial e contravenções penais, o que deve congestionar as delegacias, que não possuem estrutura para o atendimento.


Fonte: CG News







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