Uma dor mais forte, fraqueza, crise de tosse no meio da noite. São apenas alguns dos sintomas que revelam que algo não vai bem com o coração. O cardiologista Celso Codorniz explica que o histórico do paciente deve ser levado em conta na hora de fazer o diagnóstico.
"A dor cardíaca é como um aperto no peito. Pontadas localizadas, geralmente não são de origem cardíaca. A dor no peito não é exclusiva do coração", afirma.
O médico diz ainda como identificar um ataque cardíaco. "Dor no peito, falta de ar, palpitações, escurecimento de vista, desmaios, são sintomas sugestivos de que a pessoa está tendo um ataque cardíaco", completa Codorniz.
O cinegrafista Edson Luz conta que sempre levou uma vida sedentária, fumava e consumia bebida alcoólica. Há menos de um ano, começou a sentir dores no peito, e depois de mais de um mês de incômodo, resolveu procurar um médico. "Eu estava com 95% das veias do coração entupidas. Estava infartando e não sabia. Jamais achei que seria o coração", diz.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 25% das mortes registradas no país são causadas por infartos. São 66 mil mortes por ano. Os sintomas de que há algum problema no coração podem surgir a qualquer momento, em uma caminhada, dirigindo um automóvel, ou no trabalho. Os sintomas são os mais variados e vão desde ansiedade, desconforto no peito e tosse, até tontura, fadiga, náusea, falta de apetite, pulso irregular, inchaço e fraqueza.
Para tentar identificar que o coração pode apresentar problemas, existem vários equipamentos e exames. O diagnóstico é quase instantâneo. Também é possível fazer ultrassom do coração. "A gente pode ter uma noção muito precisa da saúde do coração da pessoa", diz o médico Waldir Salvi Júnior.
Fonte: G1/ MS