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Postada por: Andrey Vieira dia 07/12/2011
Ouro ganhou mais confiança com a instabilidade da economia mundial
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Desde 2008 a economia mundial passa por uma crise crescente. A Grécia atravessa dificuldades, e as preocupações giram em torno do futuro do euro, além do limite das dívidas federais dos Estados Unidos, que assustam os investidores de vários países, inclusive no Brasil. Por estes motivos, o ouro vem ganhando novo fôlego e tem sido uma opção mais viável nos momentos de crise.


A perda na confiança dos bancos centrais e governos, os metais preciosos ganharam sustentação e alta. Em agosto deste ano, o ouro passou a marca de US$ 1.800 por onça-troy – que equivale a 31,1 gramas – pela primeira vez e em 2010 teve valorização superior a 32%. Desde os atentados de 11 de setembro, o ouro acumula um aumento de 600% no país. 


“Diferentes de outras commodities que têm o seu consumo reduzido em momentos de crise, o preço do metal segue um fluxo contrário, aumentando a sua demanda e, consequentemente, o preço, pois o investidor parte para o ouro como forma de reserva de valor e para obtenção de ganhos financeiros.”, explica Moacir Camargo, gerente de planejamento da OM Ouro.


Para Camargo, o ouro é soberano frente a outros investimentos, pois em nenhum momento, tomando como referência um prazo de 10 anos, o metal remunerou menos que a caderneta de poupança brasileira. “É seguro porque não perde valor ao longo do tempo e tem liquidez certa a qualquer tempo e lugar do mundo.


Segundo o especialista, o ouro não sofre tanta volatilidade em comparação a outros investimentos, as oscilações de cotações são menos bruscas e é de fácil conversibilidade, porque é aceito em qualquer lugar do mundo.


Desta forma, segundo ele, imune às crises mundiais, o ouro ganha confiança de pequenos, médios e grandes investidores.


Fonte: Folha







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