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Postada por: Andrey Vieira dia 16/11/2011
Brasileira que mora nos EUA vai hospedar menino de MS com câncer raro
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A brasileira Vânia Estanek, que mora nos Estados Unidos, já se prepara para receber o menino Filipe Wolff, de três anos, que é de Campo Grande e deve chegar ao país norte-americano nesta semana para iniciar o tratamento contra um raro tipo de câncer. Vânia e o marido decidiram ceder a própria casa para hospedar Filipe e a família em Boston, no estado de Massachusetts.


O menino viaja para Brasília nesta terça-feira (15) e deve embarcar para os Estados Unidos na quarta-feira (16), após a liberação dos documentos necessários pela embaixada norte-americana.


A brasileira, que tem 49 anos, é do Rio de Janeiro e mora nos Estados Unidos há 21 anos. Ela contou que soube do caso pelo G1 e se sensibilizou com a história. “O que mais me tocou foi ver que quem estava passando por toda essa situação era uma criança de apenas três aninhos”, comentou ela.


Depois de conversar com o marido sobre a ideia de fazer a boa ação, Vânia procurou o contato da família de Filipe para fazer a proposta. “Não sou rica, mas não me custará nada abrir as portas para alguém que está precisando”, afirmou.


 A mãe de Filipe, Evelyn Wolff, que vai acompanhá-lo na viagem, informou que o filho será atendido por um médico especialista na doença e passará por alguns exames. “Estamos muito felizes porque essa viagem é uma esperança a mais para nós, uma chance de cuidar do nosso filhinho”, afirmou.


Caso
Filipe tem um raro tipo de câncer chamado de Histiocitose de Células de Langerhans. Por causa da doença, ele tem passado por sessões de quimioterapia desde que tinha um ano e meio. Segundo a mãe, para complementar o tratamento, ele precisaria de um medicamento importado, que está em teste em outros países.


A família, que recebeu algumas doações, tentou comprar as primeiras doses do remédio indicado para Filipe fazer o tratamento no Brasil. No entanto, a família não conseguiu fazer a importação do medicamento, que é vendido em outros países, mas não é reconhecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil.


Fonte: g1/ ms







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