A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta segunda-feira, um segundo caso de H1N1, em uma criança de 11 anos, em Campo Grande.
A criança, uma menina, apresentou sintomas na semana passada, mas segundo a diretora de vigilância e saúde da Sesau, Marcia Dal Fabro, ela já foi medicada e não apresenta mais indícios da doença.
A menina não chegou a frequentar a escola onde estuda, Nerone Maiolino, no bairro Vida Nova.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o vírus H1N1 está circulando normalmente e não é uma doença de notificação compulsória, o que indica que possam ter ocorrido outros casos.
Em alguns serviços são colhidas amostras de determinados pacientes para exame “para ver o que está circulando”, explica a secretária adjunta da Saúde da Capital, Ana Lúcia Lírio.
Ainda de acordo com a secretária, o ciclo da doença já está fechando e não há motivos para preocupação.
No começo do mês de outubro, o primeiro caso foi confirmado em Campo Grande, também em uma criança de 11 anos, dessa vez, um menino. A situação começou a ser investigada, quando o garoto foi levado por familiares para o posto de saúde do bairro Coronel Antonino.
A Secretaria considera ambos os casos como isolados, porque a manifestação ocorreu no período não propício para a propagação do vírus.
No período de inverno de 2011, considerado ápice para a manifestação do vírus, foram investigadas 71 suspeitas de quadros de gripe, todas elas resultaram em negativo para o vírus A-H1N1.
Este é o terceiro caso de H1N1 confirmado no Estado.
Orientações - A Secretaria orienta a população e, principalmente, os chamados grupos de risco (gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, idosos, indígenas e profissionais de saúde) a manter medidas básicas de prevenção, como ambientes limpos e ventilados, sobretudo locais úmidos e frios, que favorecem a multiplicação do vírus.
A higienização das mãos com álcool gel é indicada na prevenção em locais públicos e com grande circulação de pessoas.
Aos primeiros sinais de febre maior que 38°C, tosse e dor de garganta, o paciente deve procurar imediatamente um posto de saúde, para que sejam feitos os exames iniciais. Durante o atendimento, o médico fará a avaliação e coleta de material, que será encaminhado para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Em caso de confirmação, o tratamento através de antivirais, como o Oseltamivir deve ser iniciado em até 48 horas do início dos sintomas. Após este período, perde a eficácia.
Fonte: CG News