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Postada por: Andrey Vieira dia 25/10/2009
PF mantém preso presidente da Câmara de Mundo Novo
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Já completaram 24 dias a prisão do presidente da Câmara Municipal de Mundo Novo, Sebastião Reis de Oliveira, 53, o Tião Barbudo, do PMDB, e seus oito colegas vereadores ainda não se manifestaram sobre o caso. Do dia 1º, data da prisão, para cá foram realizadas duas ao invés três reuniões na Câmara de Mundo Novo. O vereador que faltar um terço das sessões pode ser cassado, conforme a regra legislativa.


Barbudo e o filho Johni Oliveira, 25, foram presos durante a operação que ficou conhecida como “Pureza”, de combate ao contrabando de agrotóxico, conduzida pela Polícia Federal no estado da Bahia.


De acordo com os investigadores federais, foram nove contrabandistas presos, contando com vereador e o filho.


Até agora a PF pouco detalhou sobre o esquema desmantelado, contudo, afirmou que os envolvidos ficaram ricos com a trama. Note um trecho do comunicado da PF divulgado no dia da prisão do bando: “embora não se possa estimar a quantidade aproximada de agrotóxicos contrabandeados pela quadrilha nos últimos meses e distribuídos a produtores rurais do oeste baiano, pode-se afirmar com certeza que se contam às toneladas, com grande lucratividade para os contrabandistas e também para os agroempresários que os adquirem, o que infelizmente demonstra que se trata de um fenômeno de grandes dimensões”.


Segundo a PF, o agrotóxico saía do Paraguai e seguia para os estados do Paraná e principalmente para o oeste baiano.


Fontes ligadas à Câmara de Mundo Novo disseram que a Justiça Federal deve se manifestar nesta segunda-feira quanto ao pedido de liberdade do vereador, que está preso numa das celas da delegacia da PF em Guaíra, no Paraná.


Duas semanas atrás o advogado do parlamentar, Jeferson Cavalcante, viajara para Salvador (BA), onde ia tentar convencer a justiça a soltar o parlamentar. Neste domingo, o Midiamax tentou conversar com o defensor, mas não conseguiu.


A reportagem conversou com a assessoria jurídica da Câmara de Mundo Novo, mas fora avisada que se pronunciaria sobre o caso quando o vereador fosse solto.


Outros vereadores ouvidos disseram que o caso do vereador “nada tinha a ver” com os trabalhos legislativos por isso “não se manifestariam”.

 


Fonte: MidiamaxNews







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