A prefeitura de Ivinhema, a 297 quilômetros de Campo Grande, irá destinar R$ 24 mil à Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, sediada em Cotia (SP). O recurso deverá ser suficiente para a manutenção do Leão Simba por dois anos. Atualmente o felino vive em no zoológico desativado do município sul-mato-grossense. A previsão é que Simba vá embora no dia 2 de setembro.
O animal estaria no zoológico há aproximadamente 12 anos, segundo o diretor da Fundação de Meio Ambiente, Paulo Tamanini. Em 2010, o animal perdeu a companheira.
O projeto do Executivo foi aprovado pelos vereadores no dia 15 de agosto, por unanimidade. O presidente da Câmara, Dalgomir Buraqui (PMDB), disse que não houve qualquer empecilho da oposição em conceder aval à proposta. “Sei que é um recurso expressivo, que poderia ser destinado para alguma outra situação mais emergencial, mas a do leão também é”, disse.
O prefeito Renato Pieretti Câmara sancionou o projeto no dia 18 de agosto. Câmara disse que o leão está saudável e que só havia uma tramitação burocrática para ser resolvida, entre aprovação do projeto e o repasse. Na terça-feira (23) o dinheiro foi depositado em uma conta do Rancho dos Gnomos.
Paulo Tamanini disse que o acordo é que a equipe da instituição chegue a Ivinhema no dia 1º de setembro e leve o felino no dia 2.
Tamanini avalia que “99% do problema está resolvido”. Agora, a prefeitura aguarda que o Instituto Brasileiro de Recursos Naturais e Renováveis (Ibama) dê alguma destinação as outros animais que permanecem no zoológico desativado: veados, jabutis e macacos. Segundo o presidente da fundação, a situação destes animais é mais fácil de se resolver pois alguns podem ser liberados na natureza e tem condições de sobrevivência.
A previsão é que a área do zoológico seja utilizada para uma área de lazer, com abertura de trilhas, parquinho infantil e academia ao ar livre. Não há previsão de organização de algum evento do município para a partida de Simba. “Não sei se vai ter, mas eu tenho a alegria de que foi resolvido um grande impasse”.
Fonte: G1/ MS