A Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul confirmou hoje, através do site do Governo Estadual, o diagnóstico do primeiro caso de gripe A-H1N1 este ano em Mato Grosso do Sul.
O caso surgiu em Ponta Porã em uma mulher de 64 anos que não se vacinou contra a gripe, apesar de pertencer a grupo populacional priorizado pela Saúde.
Diferente do ano passado, quando foram disponibilizadas doses suficientes para imunizar mais de 1 milhão de pessoas contra a gripe suína em Mato Grosso do Sul, este ano não houve uma campanha generalizada. O governo restringiu a vacina a idosos, profissionais de saúde, indígenas, gestantes e crianças entre 6 meses e 2 anos, os grupos considerados mais suscetíveis à doença.
A campanha de vacinação foi encerrada em junho. As metas foram alcançadas, exceto para o grupo de gestantes que ficou em 53% de cobertura. A vacinação foi estendida enquanto havia vacina, priorizando-se, então, outros grupos de população com risco - como os diabéticos, os renais crônicos e, inclusive, internos dos presídios do Estado.
Em 2009, quando surgiu a pandemia, foram notificados em Mato Grosso do Sul 366 casos da doença. Foram confirmados 18 óbitos relacionados à Influenza H1N1, que ficou mais conhecida como gripe suína.
Orientações-Com as condições climáticas favoráveis para o surgimento de infecções respiratórias, como a gripe A, a população é orientada a manter medidas de prevenção, como lavar as mãos com água e sabão com freqüência e não compartilhar talheres e objetos de uso pessoal.
Também é importante manter os ambientes limpos e ventilados, sobretudo locais úmidos e frios, que favorecem a multiplicação do vírus. A higienização das mãos com álcool gel é indicada na prevenção em locais públicos e com grande circulação de pessoas.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, aos primeiros sinais de febre (com temperatura maior que 38°), tosse e dor de garganta, o paciente deve procurar imediatamente um posto de saúde, para que sejam feitos os exames iniciais. Durante o atendimento, o médico fará a avaliação e coleta de material, que será encaminhado para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Em caso de confirmação, o tratamento através de antivirais, como o Oseltamivir deve ser iniciado em até 48 horas do início dos sintomas. Após este período, perde a eficácia.
Fonte: CG News