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Postada por: Andrey Vieira dia 23/10/2009
Em 24 horas, 4 assassinatos em Campo Grande
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O Instituto Médico Legal registrou em 24 horas seis mortes violentas, destas um por suspeita de afogamento, outra por queimadura e o restante assassinatos ocorridos entre a noite de ontem até o fechamento desta reportagem.


A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) divulgou hoje o balanço da violência em Mato Grosso do Sul que mostra os crimes ocorridos de julho até o mês de setembro.


E hoje, no mesmo dia da divulgação do relatório oficial, mais vítimas da violência perderam a vida. Todos homens na faixa etária entre 24 e 46 anos.


11H


Foi por volta das 11h que o corpo de um homem, cuja a identidade ainda não foi identificada, chegou ao IML. Ele foi encontrado por volta das 9h às margens da MS-060, na saída para Rochedo. A perícia disse no local que ele teria sido morto a facadas, mas a necropsia confirmou que a vítima foi alvejada a tiros. Os familiares ainda não identificaram o corpo.


1h30


O corpo de Mário Zan Teixeira dos Santos, 35, chega ao IML. Ele foi assassinado na noite de ontem (22) na rodovia BR-262, que dá acesso a sede da Fazenda Rancho Alegre em Campo Grande.


Ele foi vítima de onze golpes de faca. A esposa dele foi quem encontrou o corpo. Ele trabalhava e morava na Fazenda Rancho Alegre junto com sua família.


No mesmo horário que o corpo chegou ao Instituto, mais uma vítima de violência. Haroldo Santos Gomes, 46, foi assassinado também na noite de ontem (por volta das 19h) no Jardim Leblon, em Campo Grande, perto do Trevo Imbirussu. De acordo com informações da polícia, ele foi alvejado no abdômen.


8h


Júlio Sérgio dos Santos, 24, foi morto a tiros e o corpo passou por necropsia no IML. Também nesta manhã, o corpo do catador de papelão Duvaldo Batista Dantas, 65 anos, de Bela Vista, passa por necropsia no Instituto. Ele morreu na madrugada desta sexta-feira na Santa Casa de Campo Grande. Desde ontem ele estava internado vítima de queimaduras pelo corpo.


Suspeita


O pintor José da Silva, 56, foi encontrado sem vida há pouco dentro de uma piscina, no Jardim Panamá, região do Zé Pereira, em Campo Grande.


A perícia vai apontar como ele foi parar no fundo da piscina. Não havia sinais de violência física no corpo do pintor.


Silva trabalhava na obra da residência. Ele pintava a madeira que cerca a piscina. O pintor foi para casa dele, ali perto, almoçar e voltou às 13h30.


Pouco tempo depois o colega, Antonio Noel, 40, que trabalhava como pedreiro na obra bem na frente do terreno, onde está sendo construída uma loja, foi até os fundos e viu o corpo de Silva já no fundo da piscina. O chapéu da vítima está sobre a água.


Fonte: MidiamaxNews







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