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Postada por: Andrey Vieira dia 05/08/2011
Menino indígena consegue doador para transplante de medula
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Um adolescente indígena de Amambai, na região sul do estado, há dois anos contra a aplasia, uma doença considerada grave e que atinge a medula óssea.
 

Depois que teve a doença diagnosticada, o adolescente teve de deixar a aldeia e procurar atendimento especializado. O indígena já passou por Dourados, Campo Grande e São Paulo, e esteve a maior parte do tempo acompanhado pelo médico Marcelo Santos Souza. "Ele teve sucesso no tratamento, não precisando mais de transfusão sanguínea", afirma.
 

O médico é o mesmo que acompanha a indígena Thiely Mendes, internada há quase dois meses com um câncer na perna. A pedido da família, rezadores da aldeia estiveram em Campo Grande para rezar pela recuperação da menina.


No caso de Jaquison, o tratamento começou em 2009. Os médicos identificaram a necessidade de um transplante de medula. A situação parecia menos complicada porque o menino tem quatro irmãos, mas Jaquison não conseguiu a compatibilidade.
 

Os médicos procuraram a rede de doadores voluntários, mas também não havia ninguém compatível para a doação da medula. A boa notícia chegou quando a mãe de Jaquison ficou grávida. O quinto irmão foi o doador de sangue coletado do cordão umbilical.
 

Jaquison reencontrou o médico Marcelo, e as notícias são favoráveis. O transplante foi feito em São Paulo no mês passado, e ele está em processo de recuperação. Apesar disso, ainda se lembra dos momentos difíceis e de quantas vezes pensou em desistir. "Pensei que não ia mais ter cura para mim, ficava triste. Quando o doutor falou que ia fazer o transplante, eu não desanimei e fui até o fim", diz o adolescente.
 

Do lado da cama, sete medicamentos. Mas também há motivos para se divertir e acreditar que a vida a partir de agora será a de um adolescente sem problemas de saúde.


E quem acompanhou essa luta pela vida, sabe que chegar até aqui não foi fácil. "Ele estava bem desanimado e triste, foi muito complicado mas agora ele está bem", comenta a tia, Rozangela Oliveira.


Fonte: G1







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