O seguro agrícola tem evoluído no Brasil nos últimos anos. Em Mato Grosso do Sul, as últimas safras foram marcadas por perdas por conta de fatores climáticos. Uma nova forma de assegurar a lavoura de soja pode ajudar os agricultores a reparar esses prejuízos.
 

Com o excesso de chuvas, a soja brotava no pé. O prejuízo no campo só não foi maior porque o preço do grão está bom no mercado mundial. Mas quem planta soja sabe que a natureza é implacável: uma seca inesperada ou um chuva fora de hora podem colocar toda a safra em risco.
 

O seguro agrícola existe para não deixar o produtor totalmente no prejuízo. Agora, está sendo lançado o seguro-faturamento, uma forma de garantir os ganhos antes mesmo de colher os grãos.

Ainda durante o planejamento da safra, o produtor tem como fazer uma projeção de quanto vai ganhar com a safra de soja, e faz o seguro sobre o valor esperado.

Funciona como o seguro tradicional. O governo paga a metade do valor para facilitar a vida do produtor. O índice de cobertura varia de acordo com a região. Também será analisado o cadastro do produtor. Os percentuais de cobertura variam de 50 a 75 %, e o máximo a ser segurado são R$ 4 milhões. "Produtividade, a questão do seu histórico, no momento que simular esse seguro, já vai sair o valor produtor a produtor", explica superintendente do Banco do Brasil, Dário Giovanella.
 

Carmelio Ross fez seguro apenas de 10% da área de soja que ele planta. Ele explica que o preço da soja não tem sofrido tantas alterações a ponto de inviabilizar o custeio da lavoura. "Nesse momento em que temos uma sinalização de preços bons e estáveis, sobre esse aspecto não teria grande vantagem", afirma.

Fonte: G1