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Postada por: Andrey Vieira dia 21/06/2011
Milho enfrenta variação de preços no mercado internacional
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Analistas acreditam que indefinição sobre fim dos subsídios ao etanol norte-americano ainda não influenciou na variação do preço do grão (Foto: Divulgação)


Analistas de mercado esperam maior variação de preços do milho no mercado internacional. Só na última semana, a cotação do grão teve queda de 11% na bolsa de Chicago, Estados Unidos. Os especialistas descartam, pelo menos por enquanto, relação com a possível queda dos subsídios ao etanol de milho norte-americano.


Há 10 dias, o milho negociado na bolsa de Chicago atingiu a maior cotação da história. Chegou a US$ 7,99 por Bushel. Mas o preço começou a cair. Segundo analistas, a expectativa de aumento na produtividade das lavouras americanas e as vendas por parte de fundos de investimentos ajudaram a empurrar as cotações para baixo.


– Essa questão da queda dos subsídios nos Estados Unidos ainda não impactou nos preços. Quanto mais próximo, a possível decisão vai ter forte impacto – disse Sebastião Gulla, analista de mercado.


O economista Flávio Oliveira e o analista de mercado agrícola, Anderson Nascimento, concordam. Como ainda não houve uma aprovação definitiva do fim dos subsídios ao etanol americano, o mercado ainda não foi influenciado por isso. A perspectiva para as próximas semanas é de variação ainda maior nas cotações do milho na CBOT. Especialistas acreditam que a incerteza deve permanecer pelo menos até o fim do mês.


– A tendência é ficar volátil junto ao movimento de dólar, petróleo e euro até que tenha uma colocação no dia 30 deste mês, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) soltar o relatório trimestral que define os números da safra nova americana de milho e níveis de produtividade acompanhando o clima. Até lá, o mercado fica ligado ao macro, e a volatilidade é grande – disse Flávio Oliveira.


Para o analista de mercado agrícola, Anderson Nascimento, a volatilidade vai estar muito presente. Segundo ele, podemos ter preços melhores, como piores.


Fonte: Canal Rural







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