Reajuste de energia e alta do álcool puxam inflação em abril
O reajuste de 18,47% autorizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que entrou em vigor no início de abril foi uma das grandes responsáveis pelo aumento de 1,55% na inflação em relação a março.
Outro item importante que ajudou no registro do aumento da inflação foi o etanol, que teve alta de até 13,56% em abril, revela Celso Correia de Souza, coordenador do Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Universidade Anhanguera-Uniderp.
Com os índices de dos últimos quatro meses, a inflação acumulada em 2011 está em 4,02%$ e no acumulado dos últimos 12 meses já alcança o índice de 7,68%, ultrapassando o limite máximo de 6,5%, meta estabelecida pelo Ministério da Fazenda por meio do Conselho Monetário Nacional.
Entre os produtos que apresentaram maior alta em Campo Grande estão os vestuários (3,87%), habitação (2,93%) e transportes com (2,28%). As variações nos demais grupos pesquisados estão dentro da normalidade aponta a pesquisa.
No item vestuário os índices mais elevados foram identificados em produtos como calça comprida masculina (13,10%), camisa masculina (7,44%) e
tênis (6,33%).
Já no grupo da habitação, a energia elétrica foi responsável por 13,65% dos 2,93% registrados no setor. O ventilador (4,15%) e o inseticida (2,68%), também contribuíram para o índice de inflação este grupo pesquisado.
Na alimentação, onde foi verificada alta moderada de 0,51%, produtos que apresentar maior reajuste foram: batata 35,89%, cebola 26,68%, manga 22,32% e berinjela 18,83%.
No item carnes, o cupim (5,49%), patinho (5,10%), músculo (2,81%) e costela 1,64% registraram as maiores altas.
Os aumentos da gasolina e do etanol também influenciaram na balança da inflação. O destaque ficou o etanol com 11,75% e a com a gasolina 3,97% e a manutenção de automóveis (0,99%).
No itens de saúde, foi verificada uma pequena alta na inflação de 0,15%, graças aos aumento de itens destacando como antialérgico (1,35%) e vitaminas e fortificante 1,31%.
Deflação - Os itens dos grupos educação e despesa pessoais tiveram tímida queda nos preços (-0,21%) e (-0,09%), respectivamente. No grupo educação os artigos de papelaria tiveram maior queda 2,0% e nos gastos pessoas o item com maior que no preço foi o absorvente higiênico (-4,80%).
Fonte: Ítalo Milhomem
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