Funerária promete velório em 3D e aviso de morte pelas redes sociais
Uma empresa espanhola está lançando um serviço funerário com elementos inusitados, em que o cliente pode visualizar seu futuro velório em 3D, e sua morte é avisada aos conhecidos por meio das redes sociais.
O serviço é oferecido a clientes que queiram deixar escolhidos os detalhes de sua própria cerimônia funerária.
Com um sistema parecido ao de uma lista de casamento, a pessoa opta por vídeos, fotos, textos e tipo de músicas da cerimônia, além das flores, homenagens, decoração e até o cardápio.
E um programa de computador em três dimensões permite ao contratante assistir a uma reprodução em 3D com todos os elementos escolhidos ou entregar suas últimas vontades por escrito e gravadas em vídeo, para que elas sejam respeitadas. vTambém é possível deixar programado um aviso para que, assim que a morte for confirmada, a notícia seja postada no mural do Facebook e os amigos sejam comunicados o quanto antes.
“No começo, pensamos que era uma loucura. Que ninguém nos levaria a sério”, disse à BBC Brasil Miguel Adán Martínez, gerente da empresa Por Tudo o que Vivemos.
“Por que não ver a pessoa que faleceu, alguém que querido por todos, como uma recordação agradável? E sair do funeral de uma forma positiva?”
Despedida
A proposta da empresa é ajudar uma família a realizar um funeral ou permitir a encomenda de todos os detalhes para quem quiser preparar sua própria despedida.
Na oferta de serviços há o chamado Espaço da Recordação, onde amigos e parentes podem acender velas virtuais, deixar mensagens, acessar imagens e até oferecer brindes ao falecido.
Para quem quiser uma lembrança mais pessoal, há urnas para cinzas em diversos formatos, relicários, joias, jardins e objetos de decoração.
As cerimônias podem ser personalizadas ou temáticas. Há propostas de lugares, cardápios (incluindo tipos de vinho e champanhe) e cinco modelos básicos de acordo com o estilo do falecido: literário-musical, esportivo, festivo, enólogo-gastronômico e naturalista (com o plantio de uma árvore em sua memória).
Fonte: Estadão
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