Venda de smartphones deve superar a de computadores no Brasil

Postada por: Andrey Vieira | Data 20/02/2011 | Imprimir


A venda de aparelhos smartphones, antes considerados itens de desejo, sobretudo pelo preço alto em comparação ao de celulares convencionais, deverá ultrapassar a venda de computadores desktop no país ainda este ano. A informação é do estudo “IDC Latin America Predictions 2011”, apresentado nesta quinta-feira (17), que busca mostrar quais serão as principais tendências tecnológicas na região.


O mercado de smartphones no país vai ter, de acordo com o IDC, crescimento de 67,1% comparado a 7,1% de computadores pessoais (desktops) e impressoras. A popularização no uso de smartphone será consequência da boa situação econômica que o país vive. Isso fará com que a classe C tenha mais interesse por itens eletrônicos e adquira mais equipamentos.


Para mostrar o declínio do interesse em PCs, foi ainda apresentada uma previsão para os próximos dez anos. Em 2010, foi contabilizado cerca de 1 bilhão de PCs no mundo. Na próxima década (2020) serão 1,9 bilhão. Já o mercado de smartphones em 2010 tinha 220 milhões de unidades. Esse número pulará para 2,6 bilhões em 2020.


Outro fator que vai ajudar o mercado de celulares inteligentes é a grande oferta de celulares com Android – que deve assumir a liderança no país como o sistema mais popular – e a atual parceria da Nokia, maior fabricante de celulares do mundo, com a Microsoft que, em breve, deverá lançar novos aparelhos, aumentando a concorrência.


Outras tendências


O relatório do IDC também apontou a computação em nuvem, tanto no mercado corporativo como no doméstico, como forte tendência. Aplicações como o Google Docs e o Office 365 – aplicações de escritório disponíveis gratuitamente na internet – ajudarão, de certa forma, na popularização desse tipo de serviço.


As redes sociais, no ambiente empresarial, passarão a ser fonte de informação para várias companhias. A transformação fará até que as empresas mudem a estrutura de seus próprios sites para que sejam mais colaborativos. Recentemente, como resultado da interação de empresas com as redes sociais, um consumidor conseguiu trocar sua geladeira que estava com defeito.


No ramo corporativo, as predições apontam para aplicações integradas com dispositivos móveis, investimento em estrutura (ocasionado, sobretudo pelo câmbio favorável) e o chamado “apagão” de mão de obra na área de tecnologia da informação. “Há várias empresas com 100 vagas em aberto, porém, não tem gente qualificada o suficiente. Os pouco profissionais ativos pedem salários muito altos”, disse Mauro Peres, do IDC Brasil.




Fonte: UOL

Naviraí Diário
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