Crianças de abrigo são rendidas e amordaçadas em Ponta Porã

Postada por: Andrey Vieira | Data 05/01/2011 | Imprimir


Duas crianças do Abrigo de Menores de Ponta Porã foram rendidas e amordaçadas, por um casal de adolescentes, que aparentemente queria resgatar um recém-nascido que estava no abrigo. A mãe da criança, que estava acompanhada de outro adolescente fugiu da Polícia Militar.


Atendendo solicitação da Central de Operações, policiais militares se deslocaram ao abrigo, que fica no Jardim Alegrete, para checar a denúncia. Ao chegar ao local, os PMs perceberam que duas pessoas fugiam pulando o muro dos fundos. O caso aconteceu na noite de 31 de dezembro de 2010.


De imediato os policiais fizeram buscas pelo local para localizar os suspeitos, mas eles não foram encontrados. Do lado de fora a PM encontrou objetos que teriam sido utilizados para entrar no local: duas pás, uma escada, uma chave inglesa e algumas peças de roupas.


Também foram apreendidas duas motocicletas estrangeiras, que estavam em num terreno baldio nos fundos do abrigo, uma Magnum (foi impossível definir a cor pelo mal estado de conservação em que se encontrava) e uma Star, cor verde. Aparentemente os veículos pertenciam aos suspeitos.


Em contato com os responsáveis pelo abrigo, G.S.C., 34 anos e H.M.C.S., 29 anos, eles informaram que haviam encontrado duas menores amordaçadas no interior do alojamento do abrigo, que disseram não ter percebido que os suspeitos haviam adentrado ao alojamento pela janela, rompendo uma grade de proteção.


Elas só acordaram quando já estavam sendo amordaçadas por uma menina e um rapaz, que possivelmente estava armado, já que uma delas viu que o adolescente estava portando uma arma de fogo. O casal teria dito às duas que só queriam “pegar um negócio”, momento que a PM chegou e houve a fuga.


As educadoras de plantão do abrigo relataram que a menor invasora pode ser uma menina que já havia fugido do local, pois ela tem um filho recém-nascido e possivelmente retornou para levá-lo. As menores não aparentavam nenhum tipo de agressão física.


A Polícia Militar elaborou boletim de ocorrência e o entregou no 1º Distrito Policial para as providências cabíveis. A coordenadora do abrigo foi orientada a registrar queixa sobre o ocorrido na Polícia Civil.




Fonte: MercosulNews

Naviraí Diário
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