Manutenção dos juros pode conter inflação, avalia Fiems
O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, considerou acertada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa básica de juros Selic em 10,75% ao ano.
Para ele, as medidas de restrição ao crédito anunciadas na semana passada já mostram a inquietação com o excesso de liquidez na economia e seus impactos sobre a trajetória da inflação, tornando desnecessário elevar a Selic.
Apesar disso, Longen se posicionou contra o uso da taxa de juros como forma de controle da inflação. "Essa medida impõe elevado custo ao setor produtivo e pressiona a valorização do Real”, disse.
Com a decisão do Copom, o governo Lula se encerra deixando o país com a maior taxa real de juros do mundo, mesma posição que o Brasil tinha em 2003, quando a taxa real era de 11% ao ano.
Fonte: Assessoria
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