Artigo: Em clima de Copa do Mundo

Postada por: Jr Lopes | Data 14/06/2010 | Imprimir


Paulo Hamilton


Copa do Mundo é o maior evento realizado na terra. Impossível não parar para assistir. Cada edição é diferente da anterior e todos querem participar. É incrível a mobilização que ela causa.
Os sentimentos ficam à flor da pele quando vemos nosso país lá.


A Copa é muito mais que um fator econômico fortíssimo, mas também uma oportunidade de o mundo inteiro olhar para o seu país, sua cultura e seus habitantes. É esse o espírito que o povo africano quer mostrar a todos. De que a África, com todos os seus problemas, pode realizar um grande espetáculo e mostrar suas qualidades.


E aqui estamos nós de novo, no mês de junho, recordando as competições que tanto alegram a vida dos brasileiros.


Brasileiro é bicho doido mesmo. Quem não se lembra das copas passadas quando corriamos pelas ruas comemorando cada gol que os nossos jogadores faziam.


Lembro-me da primeira Copa do Mundo que participei torcendo pelos nossos heróis, em 1958, eu estava no começo da juventude, curtindo o amor e a alegria e lá se foram nossos jogadores para a Suécia. País muito mais frio que o nosso no inverno e eles lá correndo e brigando atrás da redondinha.


Nós aqui nem tínhamos televisão ainda, mas ouvidos grudados na rádio e ficávamos de dedos cruzados na esperança de mais um gol brasileiro.


E que delicia ouvirmos o comentarista gritar. É gol, é gol do Brasil. Pulávamos de alegria, nos abraçávamos na esperança de uma linda goleada sobre o nosso adversário. E quando eles voltavam de lá, eu estava na sala, ouvindo o rádio sem perder nenhum detalhe.


De todas as copas a que me deixou mais saudades foi a de 1970 com certeza. A festa se prolongava nas casas de amigos, entre os colegas de trabalho, da vizinhança, todos irmanados num mesmo sentimento de alegria e esperança.


É.. as copas do mundo nos alegram e enchem nossas vidas de esperanças. O verde amarelo balançava em todas as janelas e as bandeiras de todos os tamanhos nas mãos das crianças e jovens faziam a festa ficar mais linda.


Hoje já não posso correr pelas ruas como antigamente, alegre, fagueiro, mas posso torcer pelo meu querido Brasil, afinal sou patriota de carteirinha e isso me faz lembrar quando criança no pátio da escola todos os dias a professora nos perfilava e convidava-nos a cantar o Hino Nacional e lembro-me muito bem que eu, às vezes até chorava.


Hoje ainda me emociono quando vejo os brasileiros unidos num só coração entoando o hino mais lindo do mundo. E nisso, você meu irmão, minha irmã brasileira há de concordar comigo. Nosso hino não tem prá ninguém. Simplesmente, como diz a Hebe, é liiinnnndo.


E vamos lá meu Brasil, força e coragem porque mesmo se não ganharmos  o que importa é que continuaremos sendo os melhores do mundo.


E se ganharmos então....... aí  segura peão.
Um abraço fraternal a todos.


(Paulo Hamilton é professor aposentado em Naviraí e colaborador deste site)




Fonte: Paulo Hamilton

Naviraí Diário
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