Dupla que atuou na Copa São Paulo se apresenta ao Naviraiense

Postada por: Jr Lopes | Data 13/01/2017 | Imprimir
Rodrigo Bê e Juninho almejam brigar por posição no elenco do Naviraiense (Foto: Andrey Guizolfi/Folha de Naviraí)


Dois garotos pratas da casa que disputaram a Copa São Paulo de Futebol Junior 2017, o meia atacante Rodrigo Bê e o médio-volante Juninho, estão entre os atletas que compõem o elenco do Naviraiense para a atual temporada. Rodrigo e Juninho disputaram a Copinha pelo Operário-MS, na cidade de Taubaté-SP.


O representante de Mato Grosso do Sul fez parte do Grupo 17, quando em três partidas venceu uma (Pinheiro-MA) e perdeu duas (Taubaté e Corinthias-SP). Terceiro colocado do grupo, o Operário não avançou à segunda fase.


Formados na base do Naviraiense, Rodrigo Bê e Juninho se apresentaram ao novo treinador do “Jacaré do Cone Sul” Rony Aguilar na segunda-feira (09/01) e iniciaram os treinos.


Rodrigo Bê, 19 anos, destaca que não volta para ser apenas mais um para compor o elenco. No Operário, além da Copa São Paulo disputou o Estadual Sub-19, quando o Galo ficou com o vice-campeonato. De volta ao Naviraiense, o jovem jogador disse que gostou do que ouviu do novo treinador ao afirmar que os treinos do dia a dia é que definirá a titularidade, independente se o atleta for oriundo da base ou mais experiente.


Juninho, médio volante de 18 anos, afirma que a experiência de ter enfrentado o Corinthians na Copa São Paulo foi importante por ser uma oportunidade de enfrentar uma das melhores equipes do Brasil.


– Ainda tenho mais uma Copinha e se tiver nova oportunidade pretendo disputa-la nos ano que vem. Mas meu foco agora é o Naviraiense e minha meta é trabalhar para disputar posição de igual para igual com os demais companheiros do grupo. Raça e vontade, podem ter certeza que não irá faltar – afirma Juninho.


OPORTUNIDADE
Indagado pela Folha de Naviraí sobre os atletas da base do Naviraiense, o técnico Rony Aguilar foi enfático ao afirmar que um dia alguém, lá no passado, lhe deu oportunidade quando disputou a Copa Gazetinha e um treinador o levou para o Vasco da Gama.


– Minha base toda foi no Vasco, onde me profissionalizei. Teve alguém para medar oportunidade. Quando eu parei de jogar alguém me deu oportunidade para que eu pudesse mostrar o meu trabalho e ser treinador. Então os meninos da base se ninguém der oportunidades para eles, vão ficar com o talento “emborcado”. Então, se eles mostrarem que tem condições para atuar, porque não colocar? Nem sempre os mais experientes resolvem. Cada um que busque seu espaço, busque trabalhar que nós daremos oportunidade – afirma o treinador.



Fonte: Folha de Naviraí

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