Casal é executado com mais de 50 tiros no Mato Grosso do Sul

Postada por: Jr Lopes | Data 11/05/2016 | Imprimir
Casal foi morto dentro do carro por pistoleiros (Foto: Porã News)


Um casal identificado pela polícia como sendo Rafael Alves Borges, de 29 anos e Kelly Silgueiro Peralta, de 30 anos, foram encontrados mortos na manhã desta quarta (11), no bairro Ignez Andreazza, em Ponta Porã-MS, fronteira com o Paraguai.


Kelly e o marido estavam a caminho da casa dos pais, que moram no mesmo bairro. A nutricionista era irmã de Cristian Peralta, assassinado há algum tempo em Cuiabá (MT).


Conforme o Ponta Porã Informa, as vítimas estavam dentro do veículo Hyundai, com placas de Campo Grande. O crime aconteceu às 11h46min e foram disparados mais de 50 tiros de pistola e metralhadora.


Os autores estavam em uma moto e fugiram logo após os disparos, segundo populares que não quiseram se identificar. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Patrick Linares da Costa, ainda não é possível dizer se o crime tem ligação com o fato do parentesco entre vítima e o rapaz morto em Cuiabá.


“Ouvimos dizer que o irmão de Kelly, o Cristian, fugiu daqui [de Ponta Porã] para o Mato Grosso e acabou sendo morto lá. Mas ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa. Acabei de sair do local do crime”, explicou o delegado ao informar que entre vítima e veículo foram contabilizados mais de 40 tiros. Ninguém foi preso até o momento.


CASADA A POUCO TEMPO


Kelly Peralta estava casada há um ano e meio e tinha se formado em nutrição na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande.


Chocada com a notícia, Bruna Linhares, amiga do casal, não sabe dizer o que pode ter motivado o crime. “Eles eram evangélicos e muito queridos por todos. Não dá para acreditar”, destacou.


Conforme Bruna, Kelly se casou no final de 2014, na Capital. “A família dela é de Ponta Porã, mas como estudou aqui, acabou se casando por aqui. Ela conheceu o Rafael [marido] na igreja, os dois tocavam saxofone e não tinham nenhuma característica de personalidade que fosse questionável”, observou Bruna ao detalhar que Rafael trabalhava na Receita Federal.



Fonte: Correio do Estado

Naviraí Diário
www.naviraidiario.com.br