Derrota em casa derruba técnico do Palmeiras

Postada por: Jr Lopes | Data 10/03/2016 | Imprimir
Marcelo Oliveira foi comunicado, ainda no vestiário, de que não é mais técnico do time (Foto: Divulgação)


A diretoria do Palmeiras não esperou muito tempo, ao final da derrota por 2 a 1 para o Nacional, do Uruguai, nesta quarta-feira. No vestiário, Marcelo Oliveira foi comunicado de que não é mais técnico do time. A demissão foi anunciada pelo diretor de futebol, Alexandre Mattos, na saída da arena.


– O time não vinha jogando bem desde o ano passado, está claro para todo o mundo. As coisas não estão acontecendo da maneira que o Palmeiras precisa. Precisamos evoluir em uma nova etapa – disse Mattos.


Até a contratação de um substituto, quem assume o trabalho interinamente é o auxiliar técnico Alberto Valentim. O nome de Cuca é o mais forte, mas Mattos não confirma. 


– Ainda não tem nome. A partir de amanhã vamos trabalhar.


Ontem, Marcelo não esteve no banco. Expulso contra o Rosario Central, quarta-feira passada, ele acompanhou a partida em um camarote. O auxiliar Cleocir Marcos dos Santos, o Tico, ficou à beira do campo. Ele também está fora do clube. Além de Marcelo e Tico, deixam o clube o preparador físico Juvenílson de Souza e o também auxiliar técnico Ageu Gonçalves de Siqueira.


Segundo Mattos, a conversa com Marcelo foi rápida e cordial. O dirigente diz que o próprio treinador concordou que a mudança era boa para os dois lados.


Contratado em junho de 2015, Marcelo Oliveira já não era unanimidade dentro da diretoria desde o final do ano passado. Mas, com a conquista da Copa do Brasil, em dezembro, virou a temporada no comando da equipe.


Depois de uma série de maus resultados no Campeonato Paulista, ele voltou a ser pressionado e só não foi demitido já na semana passada porque venceu o Rosario Central, da Argentina, pela Taça Libertadores. Uma sobrevida que, como se vê, durou pouquíssimo tempo.


Contratado em junho do ano passado, Marcelo Oliveira dirigiu o Palmeiras em 53 partidas. No total foram 24 vitórias, 11 empates e 18 derrotas (aproveitamento de 55%). Mesmo com o título da Copa do Brasil conquistado em dezembro, o trabalho do treinador vinha sendo alvo de grande pressão desde o ano passado.



Fonte: Globo Esporte

Naviraí Diário
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