Decisão do STF mantém banqueiro e chefe de gabinete de Delcídio presos

Postada por: Jr Lopes | Data 30/11/2015 | Imprimir
Supremo Tribunal Federal decidiu manter preso o chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)


O assunto é a Operação Lava Jato. O Supremo Tribunal Federal decidiu manter presos o banqueiro André Esteves e Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral.


Agora essas prisões são por tempo indeterminado. É prisão preventiva, prevista no Código de Processo Penal. Essa decisão foi tomada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que analisou o pedido do Ministério Público.


O ministro entendeu que o banqueiro André Esteves e o chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral poderiam atrapalhar as investigações, se fossem soltos.


O prazo de cinco dias da prisão temporária de André Esteves e do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, Diogo Ferreira, terminava neste domingo (29).


Mas no início da noite, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e prorrogou a prisão por tempo indeterminado porque concluiu que soltar os dois poderia prejudicar as investigações.


A prisão preventiva é pedida para proteger o inquérito. Evitar que o réu atrapalhe o andamento do processo, por meio de ameaças a testemunhas ou destruição de provas. E quando há risco de fuga.


No pedido da prisão preventiva, o procurador-geral afirma que André Esteves se mostra disposto a fazer de tudo para evitar a produção de provas contra ele e o Banco BTG Pactual. E que mesmo depois de preso, Esteves continuou usando de influência para atrapalhar o trabalho da Justiça.


O procurador afirma que ele mentiu ao dizer que não se encontrou com o senador Delcídio do Amaral para discutir a compra do silêncio do ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró.


Diogo Ferreira é apresentado como alguém com conduta tipicamente mafiosa. O procurador-geral da República também suspeita que André Esteves e Diogo Ferreira tenham agido para atrapalhar a delação premiada de Fernando Baiano, apontado como operador no esquema de desvio de dinheiro na Petrobras.


A polícia encontrou cópias da delação premiada de Fernando Baiano, protegida por segredo de Justiça, na sala em que Diogo Ferreira trabalhava no Senado.



Fonte: Globo.com

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