Reflexo do milho, Bandeirantes teve maior crescimento do PIB em MS

Postada por: João Guizolfi | Data 12/12/2014 | Imprimir
Produção de milho explodiu em MS e impulsionou o PIB de Bandeirantes (Foto: Arquivo)


Reflexo do cultivo do milho, Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande, foi o município do Estado que teve maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no comparativo entre 2011 e 2012. Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o crescimento foi de 32,4%. Passando de R$ 111.833.000,00 para R$ 148.125.000,00. Portanto, acréscimo de R$ 36.292.000,00.


De acordo com o economista Eliandres Saldanha, a economia do município de 51 anos reflete o impacto da produção do milho. “Houve aumento expressivo da produção do milho de 2011 para 2012. É um município pequeno, afeta bastante o PIB”, afirma. Segundo ele, neste período, a produção no Estado saltou de três milhões para seis milhões de toneladas.


A produção de milho em Bandeirantes foi de 26.400 toneladas em 2011. Em 2012, o total chegou a 60.456 toneladas.


Já Antônio João, município fronteiriço a 249 quilômetros de Campo Grande, seguiu na direção contrária, com redução de 8,8% na produção de riquezas. O PIB em 2011 foi de R$ 219.798.000,00, contra R$ 200.393.000,00 no ano de 2012.


O melhor e o pior - A produção agrícola também predomina na cidade com maior PIB per capita do Estado. A liderança é de Chapadão do Sul: R$ 43.627,59. A lista das cidades com maiores PIB por pessoa é completada por São Gabriel do Oeste, Costa Rica, Corumbá e Maracaju.


Na fronteira com o Paraguai está o município com o menor PIB per capita. Japorã, a 487 quilômetros de Campo Grande, teve resultado de R$ 7.052,82. O município também tem o penúltimo menor PIB a preço de mercado corrente do Estado: R$ 56.226.000,00.


Concentração – Cinco municípios concentraram mais da metade do PIB em Mato Grosso do Sul. Conforme o IBGE, a soma das riquezas totalizou R$ 54,7 bilhões em 2012 no Estado. Sendo mais de R$ 30 bilhões concentrados em Campo Grande (R$ 16,9 bilhões), Dourados (R$ 4,9 bilhões), Corumbá (R$ 3,7 bilhões), Três Lagoas (R$ 3,3 bilhões) e Ponta Porã (R$ 1,3 bilhão). O menor rendimento foi em Figueirão, com PIB de R$ 56 milhões.


Conforme o economista, as maiores cidades são polos de produção, portanto atraem serviços e comércio, concentrando a produção de riquezas.



Fonte: Campo Grande News

Naviraí Diário
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