Reinaldo volta a citar governadoria em Dourados, mas evita falar em nomes

Em visita a Dourados para receber o título de Cidadão Douradense concedido pela Câmara de Vereadores na noite de quarta-feira (10), o deputado federal e governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a citar a instalação da Governadoria Regional no município, mas evitou novamente falar em sua composição.

“Já encaminhamos para a Assembleia Legislativa o modelo da Governadoria Regional. Nós teremos nomes de Dourados no primeiro escalão do governo, com pessoas técnicas e comprometidas em ajudar o desenvolvimento do Estado e os compromissos de saúde e segurança pública que firmamos com a população daqui. Ela está sendo desenhada e vamos discutir com a comunidade local. Dourados tem muitas pessoas que estarão lá para servir Mato Grosso do Sul, então os queremos elas lá [no governo]”, afirmou.

Sobre as dificuldades que deverá encontrar em seu primeiro ano como chefe do Executivo, Azambuja disse ter ciência dos problemas e citou novamente o equilíbrio, como forma de atender toda a demanda proposta em campanha.

“As dificuldades maiores são devidas ao âmbito nacional. Se você olhar o país hoje, temos a recessão, a paralisação de crescimento com o aumento dos juros e da inflação, então é um cenário ruim. Isso leva a poucas atividades econômicas e afeta os governos estaduais. Então, temos que ter cautela, diminuir gastos. É um ano de equilíbrio, mas não fugindo das prioridades maiores que é o atendimento do que propomos em campanha”, disse.

Em relação ao secretariado, o governador que assume no próximo dia 1º alegou divulgar todos os nomes até 20 de dezembro. Nesta quarta, Azambuja definiu sua vice na campanha, Rose Modesto (PSDB) na Assistência Social e o presidente da Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel, para a Secretaria de Governo, leia aqui.

Já a presidência da Assembleia Legislativa, Azambuja disse discutir apenas após assumir o cargo e afirmou acreditar que não encontrará problemas para governar.