Teste com o Xperia Z3 Compact: top popular da Sony com hardware de ponta

Postada por: João Guizolfi | Data 12/09/2014 | Imprimir
Xperia Z3 (à esquerda) e Xperia Z3 Compact (à direita) (Foto: Fabricio Vitorino/TechTudo)


O teste com o Xperia Z3 Compact é a prova de que a Sony entrou de vez na tendência de ter um smartphone top e uma versão popular dele. E alguns minutos no estande da japonesa, durante a IFA Berlim, provaram que o Compact caiu no gosto do povo: 4,6 polegadas parecem ser o tamanho ideal para todas as mãos (contra as 5,2 do irmão maior Xperia Z3).


Aliás, o tamanho da tela foi a grande mudança em relação ao modelo anterior, o Z2 Compact (ou A2): de 4,3 para 4,6. Mas o display também traz um ponto fraco, que é a resolução HD (720p). Agora, o objetivo é deixar o Z3 Compact mais barato e não “canibalizar” o Z3 grandão. Por isso, a Sony também tirou a moldura de alumínio, marca do Z3.


Especificações postas de lado, a tela é muito boa. Em comparação com o Z3, o Compact fica um pouco saturado e não parece ser muito fiel às cores. Mas a diferença está justamente nos tons escuros. É como se você realmente precisasse de um smartphone Full HD o tempo todo.


A pegada é melhor que a do grandão Z3. E isso é um fato. Você acessa todos os menus com um dedo, e usá-lo com uma das mãos não é nem um pouco estranho. Os vidros na frente e atrás, os cantos arredondados, e o acabamento de primeiríssima – somado à duas cores bem divertidas, o verde e o vermelho, além do preto e do branco – dão ao Compact uma cara de top pequenininho.


Ele também é (muito) resistente à água: as certificações IP65 e IP68 fazem com que o Z3 possa operar em profundidades de até 1,5m – novamente, um marco para sua faixa de preço, já que não há nada semelhante no mercado. O lado negativo é que, por conta do tamanho menor, fechar e selar os compartimentos de microSD e USB ficou muito mais difícil. Abrir então...


Assim como o Z3 grandão, o Compact consegue controlar o PlayStation, emparelhando com o console e substituindo a TV. Essa é uma das funções mais legais do aparelho.


As câmeras estão bem acima da média. São os mesmos 20,3 megapixels na traseira, 2,2 na frontal, Bionz engine, Exmor RS sensor e as excelentes G Lens. O resultado pode ser comprovado nas fotos com baixa luminosidade, com muito brilho e muitas cores. O excesso de saturação, porém, parece ser causado pela tela, que é um pouco aquém da poderosa câmera. As G Lenses conseguem não chapar todo o conteúdo da imagem, criando alguma sensação de perspectiva e dando a opção de brincar com cenas. Uma surpresa foi o foco inexplicavelmente mais rápido que no Z3. Testei outros aparelhos da bancada, e todos eram sempre muito rápidos.


Com o smartphone, a Sony prova que não precisa decepar o hardware para fazer um aparelho barato: ele perdeu apenas 1GB de RAM em relação ao hardware do Z3 – trata-se de um Qualcomm Snapdragon 801 rodando a 2.5GHz, com 2GB de RAM. A bateria é um pouco menos potente que a do Z3 (2.600 mAh), mas o conjunto tela/hardware faz com que esse déficit seja compensado, e o Z3 Compact prometa até três dias sem ver uma tomada.


Testar o Xperia Z3 Compact e todo o ambiente de software e entretenimento criado pela Sony (Walkman, PS4, fotos, vídeos, músicas...), ainda que por poucos minutos, faz ter a certeza de que o aparelho vem forte. Pela faixa de preço (na casa dos 400 euros), periga até mesmo rivalizar com o grandão Z3.



Fonte: tech tudo

Naviraí Diário
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