Lesão em bebê não bate com versão de que criança foi ferida na tentativa de espantar gato

Postada por: João Guizolfi | Data 02/09/2014 | Imprimir


O delegado da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto informou à equipe do Midiamax que espera o resultado do laudo do corpo de delito da menina de 5 meses, supostamente atingida por um calçado arremessado pela bisavó. O exame já foi solicitado e deve esclarecer algumas dúvidas quanto à investigação.


A bisavó, de 60 anos, disse que mora com a mãe da menina, e que durante o almoço o gato da vizinha estava rondado o bebê conforto. A mãe teria pedido para ela espantar o felino.


Com isso, a mulher pegou a rasteirinha e arremessou contra o gato, porém o calçado atingiu a criança, que foi levada pela família para um posto de saúde da região. “A versão que ela conta vai contra a lesão encontrada no bebê, que tem um machucado na nuca”, explica o delegado.


Lauretto ressalta que foi questionada a família sobre a lesão na nuca da menina que seria incompatível com a posição dos fatos, de acordo com a versão apresentada. “Ela disse que o machucado na moleira seria anterior, pois a criança havia caído da cama, mas que chegou a ser socorrida até uma unidade de saúde, onde foi liberada”, frisa.


A rasteirinha e o bebê conforto em que estava a menina foram apreendidos pela Depca e também vão ser periciados. O caso é tratado como lesão corporal dolosa, quando há intenção. Já a criança segue internada na Santa Casa, mas o estado de saúde é de melhoras, conforme informações da assessoria do hospital.


A bebê


A bebê de 5 meses que sofreu um traumatismo craniano depois que a bisavó da criança teria tentado atirar uma sandália ‘rasteirinha’ em um gato e acabou acertando a bisneta que está bem, consciente e orientada.


A bebê deu entrada na Santa Casa de Campo Grande na sexta-feira (22), já realizou todos os exames necessários e passa bem. Segundo a assessoria do hospital, a criança está na enfermaria e  prestes a receber liberação médica.


Ainda de acordo com a assessoria, a bebê só não foi liberada porque aguarda os trâmites do Conselho Tutelar da região sul, que está acompanhando o caso, liberar a criança.



Fonte: Midiamax News

Naviraí Diário
www.naviraidiario.com.br