MS lidera ranking nacional de ‘doações’ para campanhas ao governo do Estado

O acúmulo de doações recebidas pelo candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul colocam o Estado como o que mais arrecadou na campanha em todo o país. Ao todo, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), divulgados na quarta-feira passada (6), os números ultrapassam a marca dos R$ 13 milhões. A média, se dividida igualmente a cada um dos seis postulantes, seria maior que R$ 2,1 milhões.

Porém, apenas três candidatos locais declararam ao Tribunal as doações recebidas.

O maior deles é Delcídio do Amaral (PT). O senador apresentou na primeira parcial R$ 8.661.500, o segundo posto ficou com Nelsinho Trad (PMDB), R$ 3.251.000, enquanto Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou ter recebido R$ 1.174.654.

Evander Vendramini (PP), Sidney Melo (Psol) e Professor Monje (PSTU) nada declararam ao órgão eleitoral nesta etapa.

Já os candidatos do Estado de São Paulo são responsáveis pelo ‘segundo lugar’ no ranking, arrecadando R$ 10.477.299,87. Pernambuco é o terceiro, com R$ 7.137.198,24 e o Rio de Janeiro aparece na quarta posição com R$ 6.652.033,21.

O total geral arrecadado pelos postulantes ao cargo de governador no primeiro mês de campanha em todo o país já somam R$ 79.720.131,67.

O prazo para o envio da primeira prestação de contas de campanha terminou dia 2 de agosto. Segundo a Lei nº 9.504/1997, os candidatos são obrigados a entregarem suas prestações de contas periodicamente ao TSE entre os dias 28 de julho e 4 de novembro. Há duas prestações de contas obrigatórias (agosto e setembro), mas não há sanção para quem não entregar . Somente após a eleição é que eventuais omissões serão julgadas.