Otimistas, indústrias de MS preveem crescimento para os próximos 6 meses

Postada por: João Guizolfi | Data 30/06/2014 | Imprimir
No que diz respeito ao desempenho da própria empresa, apenas 65% dos empresários disseram estar pessimistas (Foto: Divulgação/Assessoria)


Empresários da indústria de Mato Grosso do Sul estão confiantes no crescimento do setor nos próximos seis meses, revelou a pesquisa Sondagem Industrial, realizada no mês de maio pelo Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). O estudo apontou destaques para as exportações de produtos industrializados, com 56,8 pontos, e para as demandas por seus produtos, com 56,5 pontos.


O indicador que apareceu na terceira posição, com 54,7 pontos, foi de aquisição de matérias-primas. As contratações de empregados apareceram na sequência, com 50,2 pontos. Conforme a Fiems, os resultados a partir dos 50 pontos indicam a ocorrência de expectativas positivas para os próximos seis meses.


Para o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da federação, Ezequiel Resende, apenas as contratações devem ficar relativamente estáveis para o período, ocorrendo em ritmo menos intenso que o esperado para as demais variáveis pesquisadas.


“Depois de seis meses, a produção industrial volta a crescer no Estado. Desde novembro de 2013, a produção industrial sul-mato-grossense não apresentava crescimento no comparativo com o mês imediatamente anterior. O período foi interrompido em maio deste ano, repetindo o mesmo padrão observado em 2013”, detalhou.


Entretanto, Ezequiel lembrou que o crescimento indicado não foi suficiente para elevar o nível de utilização da capacidade instalada, que seguiu abaixo do usual para o período.


Índice de Confiança – Outro levantamento, o Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul alcançou 53,4 pontos. Ezequiel destacou que esse resultado foi influenciado pela redução do pessimismo apresentado pelos industriais sul-mato-grossenses quanto às atuais condições da economia nacional.


“Contudo a avaliação continua ruim, marcando 40,2 pontos, ou seja, permanecendo bem abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Por fim, o desempenho projetado para a empresa nos próximos seis meses foi a variável com melhor avaliação, obtendo o resultado de 60,7 pontos”, informou.


Dos entrevistados no mês de junho, 50% responderam que as condições atuais da economia brasileira pioraram. Em relação a economia estadual, 39,1% dos participantes optaram pela piora. Por fim, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 24,5% dos respondentes.


Já 41,3%, 52,2% e 51,1% dos entrevistados disseram que não teve alteração nas atuais condições da economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.


Em relação aos próximo semestre, 34,1% dos entrevistados se mostraram pessimistas quanto a economia brasileira. Sobre a economia estadual, a marca dos que disseram estar pessimistas atingiu 28,3%.


No que diz respeito ao desempenho da própria empresa, apenas 65% disseram estar pessimistas, sendo que 46,8%, 47,8% e 47,8% disseram que, no mesmo período, não deve haver alterações em relação à economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.



Fonte: CAMPO GRANDE NEWS

Naviraí Diário
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