Egito é alvo de ataques e ao menos onze pessoas morrem
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O Egito foi alvo hoje de três ataques, um dia depois dos embates que deixaram 53 mortos. Apesar de não haver informações relacionando esses incidentes aos conflitos da véspera, há ansiedade conforme o país tem vivido dias violentos desde o golpe militar de 3 de julho.
Um carro-bomba atingiu um escritório de segurança na cidade de Tur, capital da província do Sul do Sinai, região onde os embates mais violentos têm ocorrido, preocupando também o vizinho Israel. Cinco pessoas foram mortas e 50 ficaram feridas.
O atentado aconteceu quando no interior do complexo era realizada uma reunião de vários dirigentes de segurança. As primeiras investigações apontam que o atentado foi realizado com um carro da polícia roubado recentemente.
Na cidade de Ismailia, nordeste do país, seis soldados foram mortos por atiradores, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O terceiro incidente foi um ataque ainda de autoria desconhecida contra equipamento de comunicação no Cairo, utilizando lançadores de granada, de acordo com fontes de segurança ouvidas pela agência AFP. Houve dano no sistema, utilizado para ligações internacionais.
O Egito havia visto, ontem (6), manifestações em massa na data que marca a guerra de 1973 contra Israel. Houve embate entre islamitas e as forças de segurança, com foco na capital, Cairo.
As disputas entre islamitas e as forças de segurança, envolvendo os apoiadores do Exército entre a população, tornaram-se frequentes desde o golpe militar de julho --quando o presidente Mohammed Mursi, ligado à Irmandade Muçulmana, foi deposto. Seus aliados denunciam a transição política e pedem seu retorno à Presidência. Mursi está detido.
Fonte: Reuters
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