Dia dos Namorados movimentará R$ 177 milhões
Pesquisa de intenção de compras para o período do Dia dos Namorados aponta que a economia do Estado irá movimentar R$ 177 mi, sendo considerada a terceira melhor data para vendas, após Natal e Dia das Mães. O levantamento é do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS (IPF), em parceria com a Fundação Manoel de Barros e Universidade Anhanguera-Uniderp.
De acordo com a pesquisa, 79% da população deverá ir às compras com um gasto médio por presente de R$ 114,00, valor menor do que o observado em 2012, quando foi estimado o valor médio por presente de R$168,00. “A retração pode ser motivada pelo momento econômico das pessoas, com um endividamento controlado dos seus orçamentos, escolhendo disponibilizar um menor valor para a compra de presentes aos namorados”, afirma o diretor-superintendente do IPF, Thales de Souza Campos. Ele complementa: “Mesmo com o aumento da massa salarial, os consumidores não desejam muito comprar a prazo ou mesmo ampliar o seu endividamento familiar. Estão cada vez mais conscientes da sua administração financeira pessoal”.
Realizada em 13 cidades de grande representação econômica de Mato Grosso do Sul (Aparecida do Taboado, Aquidauana, Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Dourados, Ladário, Naviraí, Paranaíba, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas) e representando 65% do PIB, a pesquisa ouviu 2.019 consumidores entre os dias 13 a 17 de abril de 2013.
Tipo de presente – Os entrevistados foram convidados a indicar o que deverão comprar e o que gostariam de receber nesta data. Os principais presentes são aqueles considerados úteis e de uso pessoal. Os namorados deverão dar roupas (17%), perfumes (16%), calçados (10%) e flores (8%), presentes típicos desta data. A pesquisa também levantou dados sobre o que os entrevistados gostariam de ganhar e os indicadores são semelhantes aos presentes que irão comprar. Preferem receber roupas (15%), perfume (13%), calçados (12%) e bolsas e acessórios (7%), entre as suas principais escolhas.
Forma de pagamento- 63% dos entrevistados optaram pela compra à vista. “É um indicador bom para os empresários, pois o pagamento à vista diminui o risco de inadimplência para os empresários”, afirma Thales. Para os outros 37%, que desejaram pagar as suas compras a prazo, o pagamento em até três parcelas é a opção de 62%. O pagamento no cartão de crédito foi indicada por 28%. O cheque pré-datado é a escolha de apenas 0,5% dos consumidores.
De acordo com os entrevistados, a decisão de compra está associada à qualidade do produto (36%), à marca (20%), o desconto no preço (17%) e na forma de pagamento (7%).
Local preferido para as compras – Em todas as 13 cidades pesquisadas, as lojas do centro são indicadas pela maioria dos consumidores. Em Campo Grande, elas são lembradas por 37% dos consumidores, seguida das lojas localizadas no Shopping Campo Grandes (28%), Norte Sul Plaza (19%), Camelódromo (5%) ou as lojas virtuais na Internet (2%). Em Dourados a escolha ficou para as lojas do centro (57%), Shopping Avenida Center (27%) e Internet (7,5%). Para estes dois grandes centros comerciais do estado, as variações na escolha do local para as compras permanecem semelhante ao do ano anterior.
Em Corumbá e Ladário, a preferência fica para as lojas do centro (78%), seguida das lojas na Bolívia (11%) e compras pela Internet (7,5%). “A preferência para a realização das compras na Bolívia sofreu uma redução brusca, comparando com a escolha de 29% dos compradores para o ano de 2012, percebendo a diminuição da atratividade dos seus artigos, pois os consumidores relatam a importância da qualidade do produto como fator de escolha neste ano”, relembra o diretor do IPF.
Em Ponta Porã, a escolha das lojas do centro é a de 100% dos consumidores. A compra no Paraguai não aparece como indicação dos consumidores entrevistados. Se olharmos as demais cidades, com a exclusão das anteriores, as lojas do centro são a escolha de 95%, seguidas das lojas no Bairro (2%), Internet (2%), compra por Catálogo (1%) e Supermercados (0,4%).
Onde comemorar – Quase 40% dos namorados não vão sair de casa. “O empresário do setor supermercadista e afins devem receber uma parcela da economia desses enamorados, pois os indicadores apontam que a data será comemorada com um jantar ou algo parecido, movimentando o comércio de varejo, bebidas e de doces. No entanto, 19% dos namorados irão comemorar em restaurantes, 12% em bares e boates, 8% irão ao cinema, 8% em motéis, mas também aparece a casa dos pais (8%).
Fonte: Assessoria
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