Polícias brasileira e paraguaia destróem lavouras de maconha
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As plantações de maconha no Paraguai podem ser observadas do alto. São milhares de hectares. Para impedir a expansão dessa cultura, policiais brasileiros e paraguaios realizam periodicamente a Operação Aliança, para destruir as lavouras e incinerar a maconha que é preparada ao tráfico. Do Paraguai, a droga é levada para São Paulo e Rio de Janeiro.
Na última operação foram destruídas lavouras na zona rural de Ypehu, a 150 quilômetros da fronteira com o Brasil. A localidade sobrevive basicamente da atividade agrícola. A áreas de cultivo da maconha ficam escondidas em meio à mata fechada - uma forma de dificultar o acesso dos fiscais e da polícia.
Por terra, agentes da Secretaria Antidrogas do Paraguai (Senad) e policiais civis e federais brasileiros, têm muitas dificuldades em chegar aos locais de cultivo. Para evitar confronto direto com os traficantes, os agentes fazem disparos no caminho.
Não precisa caminhar muito pela mata para encontrar a plantação, com três meses de cultivo. Em mais 90 dias seria possível colher as folhas das plantas. Cada hectare plantado tem capacidade para produzir até três toneladas da droga. Próximo dali, os policiais encontraram um acampamento improvisado onde a maconha era preparada para comercialização.
São as folhas, meio que moídas, elas foram secas e ficam assim armazenadas em sacos, depois elas ficam em cima de uma lona para acabar de secar e desse jeito que elas vão para prensa.
Na última operação os policiais descobriram que os traficantes tinham várias prensas artesanais e uma elétrica, para preparar grandes quantidades de maconha. Num barraco foram apreendidas mais de vinte toneladas da droga.
De acordo com os agentes da Senad, 90% da droga produzida em Ypehu seria vendida no Brasil, para traficantes do Rio de Janeiro e São Paulo. A maconha encontrada na operação foi incinerada ali mesmo, no meio da mata.
Fonte: TV Morena
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