Três oficiais decidirão se coronel preso com crack ficará na PM
Três oficiais da PM (Polícia Militar) vão decidir se o coronel da reserva Amauri Alcântara, de 55 anos, preso com crack em 5 de dezembro do ano passado, será expulso ou vai permanecer na corporação.
Em publicação no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (06), o governador André Puccinelli (PMDB) nomeia os coronéis Júlio Cienkonog Martins, Ademar Brites Cardoso e Oscar Rodrigues, para comporem o Conselho de Justificação e avaliarem a conduta do colega.
De acordo com a PM, o Conselho de Justificação é a fase final do processo administrativo que tramita desde que Amauri Alcântara foi flagrado com o entorpecente.
Cabe aos oficiais nomeados analisar as informações que constam no processo administrativo e decidir se ele pode permanecer na corporação ou deve ser expulso.
Amauri Alcântara foi flagrado com 53 quilos de crack. A droga estava no carro dirigido por ele, ocupado também pela esposa e pela filha do casal, na época com quatro meses.
A prisão foi feita pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), na BR-153, em São José do Rio Preto, São Paulo. De acordo com a PRF, policiais abordaram o veículo e perceberam que o motorista estava nervoso.
Diante da suspeita, os policiais fizeram uma busca detalhada no automóvel e encontraram o entorpecente. Treze tabletes estavam escondidos no tanque de combustível e outros 40 em um fundo falso, atrás do banco traseiro.
Conforme a PRF, o coronel declarou que a droga saiu do Paraguai e que ele receberia R$ 10 mil para fazer o transporte de Ponta Porã, na fronteira, a Belo Horizonte, Minas Gerais. Ainda segundo a PRF, a quantidade de crack apreendida com o militar reformado é suficiente para fazer 50 mil pedras.
Fonte: Campo Grande News
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