Diabetes atinge 5,8% dos adultos em Campo Grande

Postada por: Andrey Vieira | Data 10/05/2012 | Imprimir


Campo Grande tem 5,8% da população adulta e idosa com diabetes tipo 2, de acordo com dados divulgados nessa quarta-feira (9) pelo Ministério da Saúde. Considerando o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual indica que há 23,5 mil moradores da capital sul-mato-grossense maiores de 20 anos com a doença, já que a população total dessa faixa é de 405,2 mil.


Dados sobre a diabetes são referentes a 2011 e foram levantados pela pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações em Campo Grande e outras 25 capitais brasileiras, além do Distrito Federal.


O levantamento aponta que 7,1% das mulheres e 4,4% dos homens campo-grandenses têm a doença, de acordo com o Ministério da Saúde. Levando em conta o Censo 2010, os índices mostram que o diabetes atinge 15,1 mil adultos do sexo feminino e 8,4 mil do sexo masculino.


No geral, Campo Grande está pouco acima do índice nacional de adultos com diabetes, que é de 5,6%. Entretanto, quando o foco muda para os gêneros, as disparidades ficam maiores (5,2% dos homens e 6% das mulheres brasileiras têm a doença).


A doença
A médica endocrinologista Renata Antonialli explicou ao G1 que o diabetes é uma doença em que há aumento de glicemia (açúcar no sangue). Pode ocorrer porque o pâncreas não produz insulina suficiente ou pelo fato desta não atuar de maneira adequada no organismo para reduzir a glicemia.


O tipo 2 é o mais frequente e, segundo Antonialli, está relacionado principalmente à obesidade e hipertensão. “Nos últimos anos, aumentou o número de diabéticos devido à dietas inadequadas, falta de atividade física e estresse, fatores que favorecem a obesidade”, disse a endocrinologista.
De acordo com a médica, os principais sintomas de pessoas portadoras de diabetes são: muita sede, urina em excesso, perda de peso sem explicação e fome excessiva.


Basicamente, o principal método para constatar a doença é pela medição da glicemia. Segundo a endocrinologista, uma pessoa saudável deve ter taxa de açúcar no sangue menor que 100 mg/dL quando em jejum mínimo de 8 horas.


“Entre 100 e 125 mg/dL [em jejum], o paciente tem que investigar, pois pode ter a doença. Acima disso, é diabético com certeza”, alertou Renata Antonialli. Para um diagnóstico preciso, a orientação é que a pessoa procure um médico para realização de exames clínico e laboratorial.




Fonte: G1/ MS

Naviraí Diário
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