Ídolo do beisebol é condenado a 1 mês de prisão domiciliar

Postada por: Andrey Vieira | Data 17/12/2011 | Imprimir
Barry Bonds na época em que defendei ao San Francisco Giants, em junho de 1998


Um dos maiores jogadores da história do beisebol, Barry Bonds, 47, foi condenado a um mês de prisão domiciliar, dois anos de liberdade condicional e mais 250 horas de serviço comunitário por obstrução da Justiça e por ter mentido em júri no caso em que é investigado por envolvimento em doping.
 

Bonds, recordista de home runs (a jogada máxima do beisebol) na carreira (762) e em uma só temporada (73) da MLB (liga profissional de beisebol dos EUA), foi julgado em março, mas a condenação saiu apenas nesta sexta-feira.


O ex-atleta integra uma geração que fez renascer o interesse dos americanos pelo beisebol. Ele, Mark McGwire e o dominicano Sammy Sosa bateram recordes de home runs no final dos anos 1990 e no início da década passada.
 

O CASO


Em 2003, Bonds foi acusado de mentir para o tribunal sobre o uso de esteroides e hormônios de crescimento humano para a melhora do seu desempenho esportivo. Os promotores disseram que o ex-jogador mentiu várias vezes para um grande júri para proteger a sua reputação.


Segundo o jornal "Los Angeles Times", a acusação chegou a apresentar provas de que Bonds testou positivo para um esteroide e um medicamento de fertilidade em uma amostra de urina recolhidas durante vários meses antes de seu depoimento ao júri.


Cada acusação contra Bonds, ainda segundo a publicação americana, carregava uma possível sentença máxima de 10 anos, mas diretrizes federais de condenação recomendaram de 15 a 21 meses de prisão por condenação.


Além da acusação por envolvimento com doping, Barry Bonds ainda viu detalhes de sua vida sexual serem revelados pela ex-namorada, Kimberly Bell, na época do julgamento, em março passado.


Bell disse que o Bonds sofre de impotência sexual e que os testículos do atleta diminuíram por conta do doping.


A investigação envolvendo o astro do beisebol fez parte de outra, sobre o laboratório Balco, pivô do maior escândalo de doping dos EUA.


O caso Balco envolveu desde jogadores de beisebol até estrelas do atletismo, como a velocista Marion Jones, que perdeu suas medalhas olímpicas de Sydney-2000 por causa do uso de drogas.
 

O laboratório fabricava e fornecia o esteroide THG, que tornava os esportistas mais fortes e não era detectado pelos controles antidoping.




Fonte: Folha

Naviraí Diário
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