No Dia de Finados, "morto" aparece vivo no próprio velório no Paraná

Postada por: Jr Lopes | Data 03/11/2009 | Imprimir


Um homem que havia sido reconhecido pela família como morto apareceu vivo no próprio velório na cidade de Santo Antônio da Platina, no Paraná, no dia de Finados, surpreendendo os parentes.


O Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram mobilizados para atender um atropelamento na BR-153, perto de um motel e um posto de gasolina, por volta das 22h de domingo (1). A  funerária de plantão foi acionada para encaminhar o corpo ao necrotério.


- Trouxemos ele para o necrotério do Hospital Nossa Senhora das Graças. Aguardamos o exame de necropsia e assim que o médico-legista liberou o corpo, levamos para a funerária - contou o gerente da funerária Rainha das Colinas, Natanael Honorato.


Logo após ser encaminhado para a funerária, uma família apareceu para reconhecer o corpo. Ademir Jorge Gonçalves, servente de pedreiro, foi reconhecido pelo ex-cunhado, pela mãe e pelo amigo com quem dividia a casa.


- Então eles escolheram o valor da urna e liberaram a gente para fazer o serviço funerário. Ao todo, o serviço ficou em, no mínimo, R$ 1,3 mil - afirmou Honorato. Quando o corpo ficou pronto, teve início o velório, ali mesmo em um salão da funerária.

Aproximadamente cinco horas depois de iniciado o velório, às 8h de segunda-feira (2), um homem se identificou ao gerente da funerária como sendo o servente de pedreiro que estaria sendo velado.


- Ele se identificou como sendo o defunto e eu não sabia o que estava acontecendo. Então eu pedi para ele se encaminhar aos parentes, no velório. Os familiares dele ficaram de cabelos em pé e muito assustados -  lembrou o gerente da funerária.


Passado o susto, veio o alívio. Ao constatar que o servente de pedreiro estava vivo, os parentes de Gonçalves  foram embora.


- O mais estranho é que todo mundo tinha reconhecido o corpo - ressaltou o gerente. O morto não estava desfigurado e era bastante parecido com o servente de pedreiro.


Na tarde de segunda-feira, a família de um homem da cidade de Joaquim Távora foi à funerária, afirmando que ele era a pessoa que havia morrido e que quase foi enterrada como Ademir Jorge Gonçalves. O enterro deste homem foi realizado às 16h de segunda, em Joaquim Távora.


A funerária não recebeu o pagamento de nenhuma das duas famílias pelo serviço prestado. Ninguém soube explicar a ausência do servente de pedreiro.




Fonte: O Globo

Naviraí Diário
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