Moka explica novo Código Ambiental a produtores de Paranaíba

Postada por: Jr Lopes | Data 03/11/2009 | Imprimir


O deputado federal Moka (PMDB) explicou na última sexta (30) a produtores rurais de Paranaíba e região a situação de dois projetos de lei que instituem novo modelo de gestão ambiental no país. O evento foi promovido pelo Sindicato Rural de Paranaíba, presidido por Manoel Bertoldo Neto, e reuniu cerca de 120 pessoas, entre produtores e representantes do setor produtivo e da classe política.


Estiveram presentes o prefeito, José Garcia de Freitas, o Zé Braquiária (PDT), a vice-prefeita, Dininha (PMDB), o presidente da Câmara Municipal, Jalmir Modesto (PMDB), o deputado estadual Diogo Tita (PPS), além do presidente e o vice da Famasul, Ademar Silva Junior e Eduardo Riedel. Também participaram do encontro o prefeito de Inocência, Toninho da Cofapi (DEM), e o vice Diorandes Garcia Leal (PMDB).


Moka disse que há dois projetos em análise na Câmara dos Deputados, ambos cercados de muita polêmica entre a bancada da agricultura e ambientalistas. "Queremos elaborar uma legislação ambiental que promova, de fato, a preservação de nossas florestas, ao mesmo tempo em que não engesse a produção", argumentou.


O deputado diz que é preciso acabar com o falso discurso de que os produtores rurais são inimigos da natureza. "Isso não é verdade. Digo sempre que o Pantanal é o bioma mais bem preservado do Brasil. E isso se deve ao pantaneiro, ao produtor", observa Moka, que integra a comissão especial que analisa na Câmara os códigos Florestal e Ambiental.


A disputa, segundo o parlamentar, põe em confronto a Comissão de Agricultura e a Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Uma das polêmicas é o projeto de lei 6424/05, que está pronto para ser votado. No entanto, os ambientalistas argumentam que as alterações feitas pelo relator Marcos Montes (DEM-MG) favorecem os produtores e "são de pouca ação contra o desmatamento".


Moka informou que os produtores rurais apoiam também o projeto de lei 5367/09 do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que institui o Código Ambiental Brasileiro e revoga o Código Florestal. Ao mesmo tempo, a proposta enfrenta forte resistência de ambientalistas.




Fonte: Assessoria

Naviraí Diário
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