Idoso que consegue colocar prego de 22 cm no nariz vira celebridade em MS

Idoso ganha trocados apostando que consegue inserir prego (Foto: Renato Vessani/Vicentina Online)

O aposentado Florisvaldo dos Santos, de 62 anos, desenvolveu uma habilidade incomum: ele consegue introduzir na cavidade nasal um prego medindo 22 centímetros de comprimento. Segundo familiares, o idoso faz isso como um hobby e nunca se feriu com a brincadeira.

Florisvaldo mora em Vicentina, cidade de 5,9 mil habitantes que fica a 246 quilômetros de Campo Grande. O idoso é deficiente auditivo desde criança, e o G1 conversou com a filha dele, Márcia dos Santos. Ela conta que o pai aprendeu a inserir objetos nas narinas há muitos anos, como uma "coisa de moleque".

"Todos na cidade o conhecem por causa disso. Às vezes ele ganha trocados apostando que consegue fazer", afirma Márcia. O idoso também é capaz de introduzir uma agulha de costurar sacas de arroz, objeto que possui medidas semelhantes a um prego longo.

Depois que o vídeo com a demonstração de Florisvaldo caiu na internet, não se fala em outra coisa na pequena cidade do interior de Mato Grosso do Sul. "Ele é bem descontraído e cheio de brincadeiras, e na rua todo mundo o chama de 'mudo'. Mas agora ele está em rede nacional", comenta o morador Luciano Lima da Silva.

Márcia diz ter ficado surpresa pela repercussão do vídeo, que garantiu ao pai a participação em um programa de TV para mostrar sua habilidade. "Ele se comunica por gestos e me perguntou se ficou boa a aparição na televisão. Meu pai ficou todo contente", diz. Questionada se aprova ou rejeita o comportamento do pai, a filha demostra repulsa. "Não gosto nem de ver, me dá agonia".

Médico alerta para riscos
A pedido do G1, o otorrinolaringologista Milton Nakao assistiu ao vídeo e comentou sobre o que pode ocorrer no caso. "São várias explicações, e aparentemente há uma diferença anatômica, ou seja, existe comprimento suficiente para que caiba um objeto ali", diz. O especialista desaconselha a prática e afirma que isso oferece riscos, porque a região onde o prego alcança é muito próxima ao cérebro.