Em MS, mulher se diz apaixonada por Fiat 147 e já tem cinco na coleção

Postada por: Andrey Vieira | Data 08/09/2011 | Imprimir
Personalização de cada automóvel saiu por R$ 10 mil, em média (Foto: Divulgação)


A técnica em enfermagem Adriana Sorensen, 27 anos, coleciona automóveis antigos há cinco anos em Dourados, cidade a 220 quilômetros de Campo Grande. Mas um modelo recebe carinho especial: o Fiat 147. Já são cinco unidades, todas personalizadas.


A paixão pelo compacto começou na adolescência. "Desde os 14, 15 anos eu tinha vontade de ter um Fiat 147. Depois que conheci meu atual esposo, contei a ele sobre meu desejo, e um dia ele me surpreendeu com um carro branco", conta Adriana. Os carros eram sempre dados como presente surpresa pelo marido em ocasiões especiais, como dia dos namorados ou aniversários.


Os automóveis da fábricante italiana foram transformados ao gosto da colecionadora. "Cada um tem uma buzina diferente e uma cor na lataria. Tem vermelho (1985), amarelo (1981), rosa (1984), laranja (1981) e branco (1985). Meu marido até me apelidou de 'Aparecida' por causa das cores", conta Adriana. "Também colocamos banco de couro, sensor de estacionamento, som automotivo", relata a técnica em enfermagem. Cada personalização sai em média por R$ 10 mil.


Para acomodar os veículos, que já chegam a sete (há ainda um Fusca rosa ano 1975 e um Ford 29), foi preciso adquirir um terreno ao lado da casa onde mora com o esposo. Ela diz que usa os carros populares no dia a dia, para ir ao trabalho e à faculdade, mas os passeios nos fins de semana são reservados ao Ford 29. "Todo mundo fica querendo olhar e tirar foto".


Adriana diz que não pensa em ter uma versão específica de Fiat 147, mas questionada se pretende expandir a coleção, mostra não resistir à tentação. "Na semana passada quase comprei mais um, que estava batido. É de paixão que eu coleciono".


O 147 foi o primeiro modelo produzido no Brasil pela Fiat, que instalou-se em Minas Gerais em 1976. Seu concorrente direto era o Fusca, da Volkswagen. O modelo foi fabricado no país até 1987.




Fonte: G1/ MS

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